Não vão faltar recursos para recuperar Mimoso", garante Casagrande - Jornal Fato
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Não vão faltar recursos para recuperar Mimoso", garante Casagrande

A situação ainda é crítica, seja na sede, seja nos distritos.


- Foto: Danielle Muruci.

Quase três semanas depois da chuva que devastou Mimoso do Sul - e outros 12 municípios da região - ainda há muito trabalho a fazer. A situação ainda é crítica, seja na sede, seja nos distritos. Responder a uma crise deste porte requer tempo. Mas o governador Renato Casagrande garantiu, na manhã desta quarta-feira (10), em Mimoso do Sul, que não faltarão recursos para reconstruir o município. 

"Temos esse compromisso e faremos isso. Agora é hora do restabelecimento. Daqui a pouco, começa a reconstrução. E nós não vamos medir recursos necessários", afirmou o governador ao final de reunião com empreendedores prejudicados por toda a devastação.

Desde as primeiras horas após as chuvas, equipes da Defesa Civil, Bombeiros e polícias se empenharam no salvamento de sobreviventes. Depois, teve início o trabalho de limpeza e desobstrução de vias, que continua. 

Mas os desafios ainda são enormes. Segundo o prefeito Peter Costa, a cidade está melhorando, mas ainda resta muito a ser feito. Sobretudo na zona rural, onde há locais ainda sem acesso. Segundo ele, são mais de 20 pontes a serem reconstruídas. 

O vereador Cristiano Valpasso reconhece que a sede precisa de cuidados, mas pede por mais atenção aos distritos, como os de Santo Antônio e Conceição de Muqui, e a comunidade de Reserva, onde, afirma, choveram 700 mm durante a noite do dia 22 e a madrugada de 23 de março. Na região, moravam 7 dos 19 mortos no município. 

Ele considera que apenas as 3 ou 4 máquinas que atuam lá não são suficientes para fazer frente a toda a devastação. Apenas na comunidade de Reserva, sete famílias foram embora para Vitória e Venda Nova. A chuva, explica, arrastou mais de 10 residências e nove pontes. Destas, duas foram recuperadas E mesmo hoje, até o transporte de pacientes para radioterapia não foi restabelecido por conta da dificuldade de acesso. 

Além disso, segundo o prefeito, será necessário fazer reparos em calçamentos, para os quais se estima a necessidade de até R$ 4 milhões, recurso de que a Prefeitura não dispõe. Segundo Peter, o município terá perda de R$ 2 milhões em arrecadação com IPTU, e com o fechamento do comércio, a receita cairá ainda mais.

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