Ator cachoeirense lança livro de crônicas - Jornal Fato
Cultura

Ator cachoeirense lança livro de crônicas

O lançamento da obra de Klédson Ramos será durante a Bienal, no dia 17, às 19h00, na sala Newton Braga


O livro reúne crônicas que relata de maneira reflexiva o cotidiano do cidadão comum (Fotos: Miro Koppe)

Dayane Hemerly

 

O ator cachoeirense Klédson Ramos vai lançar seu primeiro livro, "Crônicas de um artista inseguro", no próximo dia 17 de maio, durante a 7ª Bienal Rubem Braga, na Praça de Fátima. O lançamento acontece às 19h00, na sala Newton Braga.

"Meu livro é uma seleção de diversas crônicas. Nelas há sensibilidade e humanidade nas palavras, esse é um grande diferencial", comenta. Em sua obra, o autor relata de forma simples e reflexiva o cotidiano do cidadão comum.

O livro está sendo lançado e distribuído no Brasil e, também, na Europa, pela editora Chiado Books. O pré-lançamento ocorrerá durante o evento 18º Amigo Livro, neste sábado (12), na praça de alimentação do Masterplace Mall (Reta da Penha), a partir das 14h00.

O livro já pode ser adquirido diretamente com o autor pelo instagram (@kledisonramos) ou pelo telefone 28 99941-2781. Também pode ser comprado na editora Chiado Books (https://www.chiadobooks.com/livraria/cronicas-de-um-artista-inseguro). A obra está em dois formatos: e-book, R$9,00, e impresso, R$ 36,00.

Segundo Klédson, em breve estará disponível em outras plataformas como os portais de vendas da Saraiva e da Livraria Cultura, bem como nas livrarias de todo Brasil.

O ator, em entrevista, falou um pouco mais sobre sua obra e como desenvolve seu trabalho como escritor. Confira!

 

FATO - "Crônicas de um artista inseguro". Por que esse título?

Klédson Ramos - É o nome de uma das minhas crônicas, e retrata minha apreensão quanto à minha veia artística, área que, a princípio, assustava minha mente cartesiana de engenheiro, mas me tomou por completo.  Achei que o título dessa crônica refletia o clima de todo o livro.

 

O que os leitores podem esperar?

Muita verdade e simplicidade. Tive o cuidado de trazer sentimentos muito humanos às palavras, para que cada um se identifique em algum ponto.

 

De onde vem sua inspiração para escrever?

Vem de diversos lugares. Às vezes me toma de súbito, outras vezes, a busco dolorosamente. Não tenho um processo estabelecido, mas creio que minha história de vida, minhas experiências, minha fé, são a fonte de toda a inspiração.

 

De alguma forma, há relação com a sua vida ou a de conhecidos?

Sim e não. Acho que os leitores ficarão na dúvida, em diversos momentos, e prefiro deixar isso em aberto. Tem coisas que vivi, que ouvi e vi, que imaginei. A ordem delas, nunca saberão.

 

Qual a sensação de ter um livro lançado?

Não estou acreditando até agora. A surpresa veio quando recebi a aprovação para publicação de três editoras. Escolhi a que melhor me atendia. Hoje, meu livro está sendo distribuído no Brasil inteiro e Europa, através da Chiado Books.

 

Gosta do silêncio absoluto para trabalhar, ou necessita do barulho?

Prefiro o silêncio. Mas trabalho bem com o barulho, afinal, sou pai de dois filhos, então, tem muito tempo que não sei o que é silêncio absoluto.

 

Dos textos que escreveu, tem algum que seja seu favorito?

Tem muitos que eu gosto. Não sei se seria o preferido, mas no meu livro tem uma das crônicas que se chama "Jovens senhores de quarenta anos", que reflete muito a fase que estou vivendo.

 

Há alguma dificuldade em ser escritor?

Estou entrando nesse mercado agora, mas creio que a grande dificuldade de todo artista, das letras, dos palcos ou das câmeras, seja viver da sua arte. Muitos escritores amigos que conheci nos últimos tempos exercem outras atividades. Por isso é tão importante a valorização dessas manifestações.

 

Sobre o autor

Klédson Ramos, de 40 anos, nasceu em Alegre e foi criado em Jerônimo Monteiro. Após se formar em Engenharia Agrônoma, foi morar em Cachoeiro de Itapemirim, onde ainda reside e desenvolve trabalhos na área de teatro e audiovisual.

Ele começou a escrever peças teatrais, mas quis ir além. "Eu ousei experimentar outras formas literárias, que eu guardava despretensiosamente. Quando resolvi mostrar o que eu escrevia, as pessoas demonstraram muito interesse e gostaram bastante", menciona.

 

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