Horário de verão aumenta risco para doenças do coração - Jornal Fato
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Horário de verão aumenta risco para doenças do coração


 

Nem todo mundo se prepara para a chegada do horário de verão. Com a sensação de que tudo está acontecendo uma hora antes, é comum sentir dificuldades para dormir no horário de sempre e, consequentemente, surge a sonolência na manhã seguinte. Essa privação do sono - até que o organismo se acostume à mudança - também prejudica outras funções no corpo, especialmente o coração.

 

Segundo informações de Pedro Genta, médico pneumologista responsável pelo Centro de Medicina do Sono do Hospital do Coração, em São Paulo, em uma entrevista à Gazeta do Povo, a privação de sono aumenta o risco de doenças cardiovasculares, tais como a hipertensão e até mesmo o infarto, além do cansaço e a sonolência.

 

Das principais recomendações do especialista para que a adaptação seja mais tranquila, vale ressaltar que os cochilos durante dia podem prejudicar ainda mais o sono no período da noite.

 

É importante, então, manter a rotina de horários de dormir e acordar, além de evitar bebidas cafeinadas e energéticas, e alimentos pesados, principalmente na hora de jantar.

 

Cuidados especiais para crianças e idosos, que tem uma necessidade maior de sono e tendem a sentir mais os efeitos do horário de verão.

 

Exercícios

 

Embora os exercícios físicos sejam essenciais para a saúde em geral, durante esse período de adaptação do organismo é recomendável evitá-los, pelo menos, três horas antes de dormir.

 

Exames importantes

 

Principal causa de morte no mundo, as doenças cardiovasculares tornam a avaliação cardiológica obrigatória para pacientes que fazem parte do grupo de risco (pessoas com colesterol alto, hipertensão, diabete e história de infarto), mas também entre quem não é adepto dos hábitos de vida saudáveis.

 

Conheça os principais exames que podem detectar riscos:

 

* Aferição da pressão

*  Ausculta do coração e dos pulsos

* Verificação de inchaços e edemas nas extremidades

* Eletrocardiograma (que detecta arritmias e bloqueios cardíacos e avalia a frequência do coração)

* Teste ergométrico (por ser de esforço, é ideal para indicar se o paciente pode começar, manter ou aumentar a intensidade de determinada atividade física, além de detectar artérias obstruídas e fornecer informações sobre o comportamento da pressão arterial e do ritmo cardíaco durante o esforço)

* Ecocardiograma (uma espécie de ultrassom que fornece informações sobre a morfologia do coração, falhas nas válvulas, dificuldade de passagem do sangue em razão de estenoses).

* Exames de sangue também são aliados do coração. Entre os principais estão o perfil lipídico (uma série de exames que determinam as dosagens de colesterol total, HDL, LDL e triglicerídios), glicemia (que mede a quantidade de glicose no sangue), creatinina (avalia a saúde dos rins, que são órgãos intrinsicamente ligados ao coração), ácido úrico e, em alguns casos, enzimas hepáticas.

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