Programas de fomento ampliam negócios de florestas plantadas - Jornal Fato
Economia

Programas de fomento ampliam negócios de florestas plantadas

A ampliação de negócios relacionados a florestas plantadas tem surgido como uma alternativa de renda para o produtor


A ampliação de negócios relacionados a florestas plantadas tem surgido como uma alternativa de renda para o produtor

Investir em árvores pensando em rentabilidade financeira não é novidade no segmento rural. Porém, o processo de produção, reprodução e cultivo de florestas, levando sempre em consideração práticas para a preservação e o reflorestamento, têm se mostrado um negócio promissor no Espírito Santo. É o que demostram os dados do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), que em 2017, movimentou mais de R$ 3 milhões em silvicultura.

A ampliação de negócios relacionados a florestas plantadas tem surgido como uma alternativa de renda para o produtor, pois a silvicultura não compete com a agricultura ou com a pecuária, importantes para uma significativa parcela dos municípios capixabas. O diretor de Crédito e Fomento do Bandes, Everaldo Colodetti, destaca que os produtores estão atentos ao investimento em boas oportunidades de negócio.

"O desenvolvimento e a aplicação de tecnologias na silvicultura contribui para o fortalecimento da nova economia florestal, que além de abrir caminhos para o reflorestamento, apresenta modelos de plantio possíveis com fins econômicos. O Bandes, por exemplo, trabalha com o financiamento para produção de espécies diversas onde o produtor pode investir no cultivo, por exemplo, de látex, madeira ou palmito," destaca.

 

Sucesso

Uma opção para produtores das regiões Centro-Serrana e Sul-Caparaó, o plantio de Pinus para a produção de goma resina vem sendo um dos programas setoriais apoiados pelo Bandes, com o objetivo de se solidificar como uma alternativa de diversificação agrícola.

O Programa de Expansão do Plantio de Pinus para Produção de Goma-resina e Madeira no Espírito Santo (Pró-Resina) estimula o plantio consorciado da madeira, junto com cafezais ou áreas de pecuária em solos com declive acentuado e expostos à erosão.

Outro programa de fomento trabalhado pelo Bandes que estimula a silvicultura é o Programa de Fomento à Produção de Palmito. Cortado de seis em seis meses, o palmito do tipo pupunha vem se tornando uma alternativa viável para o produtor, devido ao clima e à perenidade da cultura, que brota durante 16 anos.

Além das culturas incentivadas por meio dos programas de fomento, o Bandes busca ainda auxiliar no investimento na recuperação das florestas através do plantio de mudas, preferencialmente de caráter regional, de forma a ampliar as possibilidades de manutenção dos biomas locais visando à recuperação de recursos hídricos e manutenção da biodiversidade, de forma a aumentar a eficiência do processo.

 

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