A Selita, as fake news e as redes sociais - Jornal Fato
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A Selita, as fake news e as redes sociais

Justamente no ano do seu octogésimo aniversário (80 anos) um furacão varreu a reputação da marca associando-a a um envenenamento na cidade vizinha de Castelo


Selita é a marca comercial dos produtos da Cooperativa de Laticínios de Cachoeiro de Itapemirim (CLCI), fundada em 22 de outubro de 1938.

Justamente no ano do seu octogésimo aniversário (80 anos) um furacão varreu a reputação da marca associando-a a um envenenamento na cidade vizinha de Castelo.

Um pai afirmava que seu filho de 7 anos teria ingerido uma vitamina (Selitinho), da marca, contaminada por substância corrosiva.

Solidários ao pai e à mãe, sofremos todos com a tragédia da criança.

O linchamento coletivo da Selita nas redes sociais foi questão de segundos. Eu cheguei a pedir a pessoas indignadas para que esperassem o fim das investigações. Meus argumentos eram de que da marca Selita dependem milhares de famílias rurais, sendo a CLCI um dos alicerces da economia da nossa cidade e do nosso Estado. Melhor que esperassem a comprovação da responsabilidade da empresa no episódio para não cometerem injustiças irreparáveis.

Como profissional fiquei imaginando o sofrimento dos produtores rurais, dos funcionários da empresa, da diretoria e, especialmente, do Departamento de Marketing diante de uma crise desse tamanho.

Agora a Polícia descobriu que foi o próprio pai da criança quem a envenenou tentando criar uma comoção familiar que o ajudasse a se reaproximar da esposa e mãe da criança.

Graças a Deus, o menino não corre mais risco de morte.

Mas, quem é que vai pagar pelos danos das fake news de que a Selita foi vítima?

 

Joaquim Neiva é Jornalista e Gestor de Marketing Digital e Mídias Sociais na Empresa Fazejamento Digital. (WhatsApp: 28 98814-6228)


Luva ajuda pessoas com Artrite Reumatoide 

Criada para ajudar as pessoas com Artrite Reumatoide, a luva inteligente Manovivo Wearable Smart Glove é praticamente uma "mão biônica" que monitora e treina as mãos prejudicadas pela doença.

Projetada pelos coreanos do sul Kim Guiyoung, Professor Kim Jieun e Lee Hyejeong, a luva auxilia a atividade clínica e acelera o processo de reabilitação das disfunções da mão.

Ela possui três partes: anéis de dedo, dispositivos principais e dispositivos de pulso. Esses componentes captam o movimento da mão do usuário com precisão e transferem os dados via Bluetooth.

Feito de borracha flexível, o anel é projetado para se encaixar em qualquer dedo, com um contato almofadado, e permite medições personalizadas com base nos sintomas do paciente. O dispositivo principal consiste em um sensor IMU de 9 eixos, MCU, módulo Bluetoothv2.0 + EDR e uma bateria de 250mAh.


A boia salva-vidas que purifica a água do mar 

Esse Conceito de boia salva-vidas, projetado pelos designers chineses He Yue, Wang Dading e Yuan Huaiyu, promete revolucionar os equipamentos de salvamento existentes hoje em dia e reduzir o número de mortes evitáveis.

Ainda é apenas uma ideia, mas, se esse conceito virar realidade ajudará a salvar muitas vidas, nos casos de naufrágios marítimos.

Transformar água do mar em água potável requer etapas complicadas, o que hoje é impossível fazer enquanto se está flutuando no meio do nada.

A maioria dos náufragos morre de desidratação e queimaduras solares devido à imersão prolongada na água do mar, que acelera a perda de água do corpo.

Esse conceito de Life Buoy é, basicamente, um salva-vidas tradicional, mas que será capaz de purificar a água, enquanto o náufrago flutua, para fornecer-lhe a hidratação necessária para mantê-lo vivo por longos períodos.


O Neuromarketing - O que a cabeça das pessoas mostra com relação ao consumo 

Cada pessoa tem uma forma determinada de pensar e sente-se atraída por tipos diferentes de propaganda e de produtos. Ao ter contato com as peças de marketing, os consumidores podem ou não ter vontade de adquirir aquilo ou de contratar um serviço e o Neuromarketing dedica-se a entender os clientes e estipular a forma mais promissora de fazer as propagandas.
Quando as pessoas se dispõem a comprar uma bolsa, por exemplo, procuram várias lojas para saber as condições nas quais o item é vendido, os valores, os modelos, etc. Depois de pesquisar, decidem por uma loja e fazem a compra. No entanto, o preço não é a única coisa que ajuda a definir a compra: existem outros elementos que atuam no cérebro, no inconsciente, e que exercem grande influência.
Se o empreendedor compreende isso e aprende a usar de forma satisfatória, pode vender mais e se destacar. Essa é uma técnica que já ganhou espaço em muitas empresas e aquelas que ainda não a adotaram, farão em breve.
Os clientes procuram por coisas específicas quando buscam um produto. Conversar com o público, mesmo que seja à distância, é o primeiro ponto. Quais são os valores nos quais os consumidores confiam? Eles não compram de empresas que têm valores que desaprovam.

Há pessoas que não gostam de procurar por muito tempo. Tendem a adquirir as primeiras opções com as quais têm contato. Esse comportamento pode ser aproveitado pelas empresas.

Descoberto os valores com as quais os clientes gostam de ter contato, a empresa deve mostra-los aos consumidores. Ótima forma de fazer é usando as cores. Se a empresa adota como valor a animação, a vitalidade, pode colocar nas embalagens dos seus produtos e na sua logomarca a cor amarelo.

As marcas que desejam mostrar equilíbrio, que são neutras e podem ser consumidas por todo mundo, devem escolher o cinza, que também ajuda a acalmar. Os empreendimentos que queiram "provocar" o cliente e chamar a juventude, inclusive de espírito, usam o vermelho o máximo de vezes.

As lojas físicas podem escolher os produtos que querem que sejam mais vendidos e colocá-los na entrada da loja ou nos suportes que fiquem mais próximos ao rosto dos clientes. Produtos colocados perto do chão têm menos probabilidade de serem comprados pela necessidade de abaixar o rosto para olhá-los.

O mesmo pode ser feito nas lojas virtuais: os itens mais procurados podem ser incluídos nas primeiras páginas, onde os clientes, certamente, olharão. Porém, para determinar quais produtos devem ser mais expostos, entra, novamente, o conhecimento do mercado e do que rende mais vendas.

 

 

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