Greve: indústria de abate é obrigada a dar folga para funcionários - Jornal Fato
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Greve: indústria de abate é obrigada a dar folga para funcionários

Cerca de 900 funcionários podem ter folgas forçadas até semana que vem


Uma indústria de abate com sede em Atílio Vivacqua fechou uma unidade em Cachoeiro e, se a greve não for interrompida, irá parar as atividades até sexta-feira (30).

Diversos caminhões da Cofril estão estacionados, porque não podem seguir viagem. Os veículos estão carregados com alimentos.

O gerente de Recursos Humanos, Ronalson Vargas, explicou que no município os caminhões parados estão cheios, porém, em outras regiões, os veículos estão vazios aguardando para voltar à industria.

Por dia, são abatidos 600 animais, no entanto, como os caminhões estacionados já estão cheios, os funcionários estão sem o que fazer. Por esse motivo, eles foram dispensados até o fim da greve.

Segundo Ronalson, se a greve não terminar até semana que vem, cerca de 900 funcionários estarão em folga forçada.

Um funcionário, que não quis se identificar, confirmou que até a situação normalizar, ficará em casa.

"Os funcionários estão ficando à toa. A carga não pode sair, caminhão não pode chegar, então a empresa teve que mandar a gente pra casa, até essa greve acabar",

 

Ração

Outra preocupação é com a alimentação dos animais.

A empresa tem dois criadouros com cerca de três mil porcos e o estoque de ração só dá para uma semana.

 

Castelo

Uma empresa de abate de frango de Castelo também foi obrigada, devido à greve, a dar folga para 850 funcionários.

A empresa paralisou os serviços na semana passada e já tem um prejuízo de R$ 1,5 milhão por dia.

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