Taxista é morto com tiro na nuca - Jornal Fato
Polícia

Taxista é morto com tiro na nuca

A vítima morreu no ponto de taxi do centro de Cachoeiro e a Polícia Militar isolou o local do crime


(Texto atualizado às 12h58 do dia 4 de abril, para inserção de novas informações)

O taxista Márcio de Jesus, conhecido como Léo, de 39 anos, foi morto com um tiro na nuca às 18h25 de domingo (3) em seu local de trabalho, no ponto de táxi da Praça Jerônimo Monteiro, Centro de Cachoeiro de Itapemirim.


Uma testemunha contou que ouviu três disparos e logo em seguida viu dois homens correndo em direção à ponte Carin Tanure. Ao se aproximar, viu o taxista caído de bruços, na calçada, próximo à porta do banheiro e a 20 metros de seu taxi, que estava em frente ao orelhão.


"Não vi o crime, mas ouvi três tiros. Com certeza foram três tiros. Depois percebi dois rapazes, que pareciam menores de idade, correndo. No mínimo, o taxista foi encurralado. Não acho que foi roubo, pois o celular ficou caído no chão, perto dele", contou um manobrista de 37 anos, que pediu para não ser identificado.

Um carro do Corpo de Bombeiros passava próximo à praça e foi chamado por um morador para socorrer a vítima, mas quando a equipe chegou ao local constatou que a vítima já tinha morrido.


De acordo com a Polícia Militar, Léo estava sozinho no ponto de táxi no momento do crime. "Foi um disparo na nuca. Não havia outro taxista aqui e, por enquanto, não encontramos nenhuma testemunha que pudesse nos esclarecer como foi a abordagem dos criminosos à vítima", destacou o comandante do policiamento, tenente Igor Barcellos Rody.

 

Segundo amigos de profissão, Léo trabalhava há cerca de seis meses no local e com freqüência atuava à noite, ficando muitas vezes sozinho na praça. Ele tem um irmão, que também é taxista. "É assustador, intimidador. Nós ficamos refém", lamentou o taxista Sérgio Alvim, 55 anos.

 

O lavador de carros Jorge Fernando Ferreira era amigo do taxista morto. "São 35 taxistas trabalhando aqui nesse ponto. Ele era muito bom comigo. Sempre me dava seu carro para lavar. Trabalho aqui há oito anos. Perdi um cliente e um amigo", lamentou.

Policiais civis que estavam no local apontaram duas hipóteses, a de uma tentativa de assalto mal sucedida ou os criminosos pediram uma corrida, ele se recusou e os bandidos não gostaram.


O delegado de plantão da 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro, Edson Lopes Júnior, informou que ainda não tem pistas dos bandidos e pediu a ajuda da população, para que ligue para o Disque Denúncia 181 ou para a delegacia, no telefone (28) 3155-5080.

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