Barco de Itapemirim colide em alto mar - Jornal Fato
Polícia

Barco de Itapemirim colide em alto mar

Um pescador morreu, dois estão desaparecidas e outro foi resgatado com vida, após batida contra rebocador


O pescador Jaciel Freitas morreu, Macartiney Feurich e outro pescador conhecido pelo apelido de "Paraíba" ou "Paraibinha" desapareceram, na quinta-feira(01), após um acidente envolvendo o barco de pesca "Santiago", de Itaipava, e um rebocador, a cerca de 40 quilômetros de Itapemirim.

 

De acordo com o irmão de uma das vítimas, o barco de 10 metros de comprimento partiu do Porto de Itaipava na sexta-feira da semana passada para pescar dourado, mas como a pescaria não deu certo, então o grupo se afastou ainda mais da costa capixaba, mas desta vez para pescar peroá. O retorno para a cidade estava previsto para ontem, se não fosse o acidente ocorrido por volta das 22h30, de quinta-feira, envolvendo um rebocador da empresa Tranship e a embarcação onde estava o grupo de pescadores.

 

Jaciel morreu no local. Macartiney e "Paraíba" ou "Paraibinha" desapareceram no mar, e um pescador foi resgatado com vida.

 

A Marinha do Brasil informou que equipes realizavam buscas no local até o fechamento da edição. Um alerta também foi enviado aos navegantes da região para informarem caso encontrem algum desaparecido. Um inquérito para esclarecer as causas e responsabilidades do acidente será instaurado e deve ser concluído em 90 dias.

 

A empresa Tranship, responsável pelo rebocador, informou por meio de nota, que está cooperando com a Capitania de Vitória, prestando todas as informações sobre o caso, e que está em contato com a família dos pescadores para prestar o apoio necessário.

 

O corpo da vítima encontrado no local do acidente foi removido na tarde de sexta-feira (02) para o Instituto Médico Legal (IML) de Vitória.

 

Risco iminente

 

Pescadores de Itaoca e Itaipava, em Itapemirim, - centros pesqueiros considerados estar entre os maiores do Estado - acreditam que o rebocador estava no sistema automático de navegação, não havendo ninguém no comando no horário do acidente.

 

A categoria afirma que tem sido frequente grandes embarcações estarem no sistema de navegação automática no período noturno, obrigando os barcos menores a sair da frente para evitar acidentes.

 

 

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