Cachoeiro: polícia prende 16 em ação contra o tráfico - Jornal Fato
Polícia

Cachoeiro: polícia prende 16 em ação contra o tráfico

As prisões ocorreram em cumprimento a mandados expedidos pela Justiça


Dezesseis pessoas foram presas na manhã de quarta-feira (12), em operação policial em Cachoeiro de Itapemirim. O objetivo foi cumprir mandados de prisão. O principal alvo era o tráfico de drogas e crimes relacionados, como assassinatos e assaltos.

 

A atuação se concentrou no bairro Zumbi, mas também se estendeu ao Coramara, BNH, Aquidaban, Vila Rica e Alto Eucalipto. Foram cumpridos 24 dos 28 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça - oito dos alvos já estavam presos por outros crimes - e 21 mandados de busca e apreensão domiciliar.

 

De acordo com o delegado Felipe Vivas, que coordenou a operação, as investigações foram iniciadas em maio pela Delegacia de Infrações Penais Outras (Dipo), sob seu comando, para apurar grandes organizações que promoviam o tráfico no município.

 

Ele explica que as prisões que sucederam o assassinato do soldado da Polícia Militar, Eduardo Junior, vítima de latrocínio no início de março, serviram para reunir ainda mais provas nos inquéritos que já estavam em andamento.

 

 

Operação mobiliza grande aparato

 

A operação que resultou na prisão de 16 pessoas foi uma das maiores já vistas em Cachoeiro mobilizou 135 policiais civis e militares, 42 viaturas, um helicóptero da PM, equipe com cães farejadores, Batalhão de Missões Especiais além do apoio das delegacias de Atílio Vivácqua, Castelo, Muqui, Mimoso do Sul, Marataízes e Itapemirim.

 

Durante a ação, foram apreendidas sete armas de fogo, inclusive uma submetralhadora fabricação americana 9mm, munições de diversos calibres, buchas de maconha prontas para comercialização e material utilizado para embalar de entorpecentes.

 

De acordo com o comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, Tenente Coronel Alessandro Marin, um dos coordenadores da ação, a operação policial foi mais uma escalada das forças de segurança no município e outras semelhantes devem ocorrer em breve e pediu apoio da população através de denúncias anônimas pelo telefone 181.

 

"Um grupo significativo de pessoas envolvidas com crimes foi retirado do convívio social, além de uma boa parte do armamento que utilizam para a prática desses crimes. Sabemos que ainda há muito a fazer, mas a ofensiva mostrou que tanto as polícias, como o judiciário e o ministério público estão empreendendo esforços para proporcionar a tranquilidade pública", afirmou.

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