Carreata por mais segurança em Cachoeiro - Jornal Fato
Polícia

Carreata por mais segurança em Cachoeiro


 

Todos que participaram da carreata pediram mais condições para que os órgãos de segurança pública

 

Comerciantes saíram ontem, por volta das 12h, do Pavilhão de Eventos da Ilha da Luz, em carreata contra a violência, que percorreu o centro de Cachoeiro de Itapemirim. A família e amigos organizaram a manifestação.

Quando chegaram até Praça Luiz Tinoco da Fonseca, onde fica a loja A Mestiça, de propriedade do empresário Roberto Misse Júnior, de 55 anos, assassinado com dois tiros dentro de sua loja, muitos se emocionaram.

Todos que participaram da carreata pediram mais condições para que os órgãos de segurança pública possam efetivamente atuar no município.

Os manifestantes contaram com o apoio do Corpo de Bombeiros e efetivos da Polícia Militar e Guarda Municipal que controlaram o trânsito no percurso.

 

Portas fechadas

Quando os veículos passavam, o comércio fechava as portas, como sinal de adesão ao protesto. Em frente à Prefeitura, comerciantes e amigos pararam e fizeram um minuto de silêncio. De mãos dadas, rezaram o Pai Nosso, pedindo mais proteção. A carreata somente terminou na Avenida Beira Rio.

 

Família inconsolada

A mãe do comerciante, a aposentada Neuza Misse, 76, se apega na fé: "Sinto uma dor irreparável. Era um bom filho, pai, chefe de família responsável, mas confio em Deus e desejo que todo mal que fizeram a mau filho que se reverta a eles em graça, para que se convertam e um dia sejam homens de bem".

O irmão, o advogado Carlos Misse, 53, pediu mais segurança: "Essa é a insegurança que vive nossa cidade. É preciso dar um basta, para que comerciantes, comerciários e clientes possam ter liberdade em viver num Cachoeiro melhor".

O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acisci), Pedro Sandrini, também reclamou da falta de segurança: "Esse crime mexeu com a gente. Poderia ter acontecido com qualquer um. Saímos e não sabemos se iremos voltar com vida".

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