Itapemirim: servidor é preso com uma tonelada de drogas - Jornal Fato
Polícia

Itapemirim: servidor é preso com uma tonelada de drogas

Daniel Pedrosa é funcionário público da Prefeitura de Itapemirim e transportava a droga no carro oficial do município.


Um servidor público da Prefeitura de Itapemirim, no sul do Estado, foi preso, na tarde desta quinta-feira (13), com quase uma tonelada de maconha, em um sítio na zona rural de Guarapari. Segundo a polícia, a droga estava dentro de um veículo oficial da prefeitura e de caixas d'água na caminhonete e na propriedade.

 

A abordagem ao suspeito foi feita por uma equipe do Grupo de Apoio Operacional (GAO). Segundo os policiais que atenderam a ocorrência, uma caminhonete, que pertence à Prefeitura de Itapemirim, foi abordada no distrito de Boa Esperança. O veículo era conduzido por um servidor do município, Daniel Pedrosa, 36 anos. Em cima da caminhonete havia dois homens que conseguiram escapar entrando dentro de um matagal.

 

Com a ajuda de cães farejadores, os militares encontraram três caixas d'água abarrotadas de maconha. Segundo a polícia, também havia diversos tabletes da droga dentro do veículo. 

 

O delegado explicou que a polícia já estava investigando o caso há quatro meses e há fortes indícios de que se trata de uma quadrilha de traficantes de drogas.

 

"A maconha estava dentro de duas caixas d'água, na caminhonete. Depois, a polícia ainda fez uma busca pela propriedade e encontrou mais uma caixa d'água, de 3 mil litros, completamente cheia de droga. No total, foram 930 kg apreendidos."

 

A caminhonete que estava com os suspeitos pertence à prefeitura de Itapemirim. À polícia, o detido falou, em um primeiro momento, que receberia uma quantia em dinheiro para retirar a droga do local.

 

Ele foi autuado por tráfico de drogas e porte ilegal de arma, e levado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Guarapari. O caso continuará a ser investigado.

 

Por nota, a prefeitura de Itapemirim informou que o servidor não estava autorizado a sair do município com o veículo apreendido e que, além de responder criminalmente pelos atos, também responderá administrativamente. 'Tal ato é inadmissível e será repreendido exemplarmente', complementa a nota.

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