Justiça decreta a prisão de 4 PMs por incitar greve
Os policiais que tiveram prisão decretada são o soldado Maxson, o capitão Assumção, o sargento Aurélio Robson e o tenente-coronel Carlos Alberto Foresti.
Entre os policiais militares que tiveram prisão decretada estão o Capitão Assumção e o tenente-coronel Carlos Alberto Foresti
Fotos Divulgação
Redação
A Justiça Militar determinou a prisão preventiva de quatro policiais militares que estão sendo acusados de incitar o movimento grevista dos PMs.
São eles: soldado Maxson Luiz da Conceição, presidente da Associação Geral dos Militares do Estado do Espírito Santo (Agem); capitão Lucínio Castelo de Assumção, mais conhecido como capitão Assumção; sargento Aurélio Robson Fonseca da Silva; e tenente-coronel Carlos Alberto Foresti.
Essas são as primeiras detenções decretadas a PMs que respondem a Inquéritos Policiais Militares (IPMs).
Ao todo, 2.580 PMs respondem a inquéritos, que foram instaurados por determinação do Comando- Geral da corporação.
No entanto, isso não significa que todos terão a prisão decretada. Cada caso será analisado individualmente.
Os mandados começaram a ser cumpridos na manhã de sábado. Os quatro policiais, que são um soldado, um sargento, um capitão e um tenente-coronel, são acusados de incitar a greve e o bloqueionos batalhões, que terminou na manhã deste sábado.
O soldado Maxson confirmou à reportagem que um mandado de prisão foi enviado à sua residência.
Ele afirmou ser inocente e que irá se reportar à Corregedoria da Polícia Militar após o Carnaval, devido ao fato de estar viajando.
Os advogados Valdenir Júnior,Victor Abreu e Tadeu Fraga, que representam o capitão Assumção e o sargento Aurélio Robson disseram que aguardam por mais detalhes.
No entanto, já informaram que o sargento se apresentará amanhã à Corregedoria.
Fontes da Justiça informaram que o tenente-coronel Carlos Alberto Foresti teve também o mandado de prisão decretado. O militar, que se encontra no Rio de Janeiro, se entregou no sábado para a polícia carioca.
O pedido de prisão preventiva foi feito pela Corregedoria da PM, teve o parecer favorável do Ministério Público - por entender que havia elementos suficientes para as prisões - e decretado pelo juiz titular da Auditoria de Justiça Militar.
Sobre policiais investigados e possíveis prisões, o comandante geral da PM, coronel Nylton Rodrigues, não entrou em detalhes.
"Tudo que está sendo investigado, não posso me pronunciar".
Fonte Jornal A Tribuna