Lutador mata a mãe e enterra o corpo na praia - Jornal Fato
Polícia

Lutador mata a mãe e enterra o corpo na praia

Heliane Santana que estava desaparecida desde o dia 29 do mês passado foi morta pelo filho Gabriel Moraes Moreira


 

A Polícia Civil encontrou na manhã de quarta-feira (23), enterrado na Praia da Maria Neném, em Piúma, o corpo de Heliane Santana Moraes Moreira, 50 anos, que estava desaparecida desde o dia 29 do mês passado. Ela foi morta pelo próprio filho, o lutador de MMA e acadêmico em educação física, Gabriel Moraes Moreira, 26 anos, que já está preso.

 

De acordo com a Polícia Civil, desde que Heliane desapareceu, Gabriel vinha sendo monitorado já que era usuário de drogas. Ontem foi cumprido o mandado de prisão que havia sido decretado pela Justiça após investigações.

 

Na delegacia de Piúma, o rapaz confessou ter matado a mãe, decapitado e arrancado os seus olhos. Na sequência, segundo o delegado Geraldo Peçanha, ele colocou a cabeça da mulher em um balde e seguiu em direção ao mar o arremessou os olhos de Heliane. Ele enrolou o corpo da mãe em um edredom, levou até a praia Maria Neném, onde o enterrou na areia.

 

Para a polícia, Heliane foi morta por cobrar que o filho - que já ficou internado em uma clínica de recuperação de dependentes químicos - deixasse as drogas. Ele não suportou a pressão e então resolveu matá-la.

 

Gabriel foi quem levou os policiais até o local onde enterrou o corpo da mãe.

 

O corpo da mulher foi removido no início da tarde de ontem pela perícia técnica da PC para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim.

 

Desaparecimento

 

Em reportagem publicada no último dia 4, no Espírito Santo de Fato, a irmã de Heliane, Helena Ribeiro, disse que a vítima era casada e mãe de Gabriel e que teria sido vista pela última vez por uma vizinha quando caminhava sentido a igreja Maranata, onde frequentava, e depois não foi mais vista.

 

Helena chegou a dizer que Heliane fazia tratamento terapêutico com um psicólogo, mas estava bem ultimamente, e não tinha problemas em casa, e que era voluntária em uma clínica de recuperação de dependentes químicos.

 

A família de Heliane chegou a distribuir cartazes pela cidade na tentativa de encontrá-la.

 

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