Marido confessa ter matado servidora - Jornal Fato
Polícia

Marido confessa ter matado servidora

Segundo o delegado, já havia evidências de que Admilson de Souza Cruz, de 43 anos, cometera o crime. Em depoimento, disse que matou por ciúmes


Dayane Hemerly

 

O delegado da 9ª Delegacia Regional de Itapemirim, Djalma Pereira Lemos, informou na manhã de hoje que o marido da servidora pública Claudiana Bom Macota, de 35 anos, confessou o assassinato da esposa.

 

Segundo o delegado, já havia evidências de que Admilson de Souza Cruz, de 43 anos, cometeu o crime. Em depoimento, ele confessou ter matado Claudiana por ciúmes.

 

"Ele estava desconfiado de que ela o traía e disse que se descobrisse a mataria", comentou Djalma. Os dois estavam casados há 16 anos e têm uma filha de 15.

 

Conforme comentou o delegado que investiga o caso, o acusado contou friamente como foi que matou a própria mulher. 

 

Segundo relatou à polícia, na última quinta-feira (05), o casal estava em sua residência, quando ele pediu para que Claudiana colocasse a senha em seu celular, para que ele pudesse acessá-lo, mas ela se recusou. Eles iniciaram uma discussão e ele a esganou até a morte.

 

Conforme as investigações, ele desconfiava que estava sendo traído, mas isso não foi confirmado.

 

Depois disso, ele a colocou no sofá e arrumou a casa, para que os filhos, ao chegarem, não percebessem que eles haviam brigado.

 

Logo depois ele a colocou no carro e levou para a área de mata na Praia da Gamboa, em Itapemirim, onde desovou o corpo. O local fica cerca de dois quilômetros da casa.

 

"Ele já vinha planejando esse crime há um tempo. Tanto que havia uma cova ao lado do corpo da vítima, que deve ter sido cavada há uns 30 dias", menciona Djalma.

 

O crime aconteceu por volta das 18h e o marido ligou para a filha às 20h30 para falar do desaparecimento e contou que ela tinha saído para caminhar. 

 

"Não é comum alguém sair das 18h às 20h30 e já estar desaparecida. Ele falou que a mulher ia ao salão, mas Claudiana não frequentava salão", contou Lemos.

 

O delegado explica que o homem foi ouvido e liberado e está sob vigilância até que se confirme a identidade do corpo encontrado.

 

"Estamos correndo para que o corpo seja identificado. No momento, estamos reunindo as provas e ele não pode ser preso até que saia o resultado do exame de DNA. Quando for confirmado que o corpo é de Claudiana, faremos a formalização da prisão", comenta.

 

A filha e uma irmã de Claudiana foram chamadas para que o material para o exame de DNA seja colhido. O teste será feito no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.

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