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O número de assassinatos no estado já ultrapassa os 100, de acordo com o Sindicado dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo.

 

O estado sofre com a insegurança pública, e enfrenta, além das mortes, ondas de saques, depredações e paralisação no transporte público.

 

A Associação dos Peritos Papiloscópicos do Espírito Santo disse que os peritos do DML de Vitória tentam agilizar o processo de liberação de corpos do local, para que haja espaço para receber outros cadáveres.

 

O DMl da capital conta com 12 gavetas frigoríficas, e afirma que o número de corpos já é sete vezes maior na cidade.

 

 Segundo o presidente do Associação dos Investigadores da Polícia Civil do Espírito Santo (Assinpol), Junior Fialho, na segunda-feira havia 16 corpos espalhados no chão.

 

Outra preocupação é com os corpos que ficarem se reconhecimento. "Sabemos que tem corpos aqui que familiares não vão aparecer para reconhecer. O que vamos fazer com eles? Não tem lugar para colocar", explicou.

 

O número de mortos nos últimos dias significa um aumento de mais de 1.000% em relação a todo o mês de janeiro, quando ocorreram apenas quatro registros no Departamento Médico Legal (DML).