O pedreiro José Miguel Alves Chanca, de 57 anos, passou mal e morreu na manhã de ontem(14) enquanto dirigia o Fusca, de placas MRH 3003, por volta das 6h15, na Avenida Nossa Senhora da Consolação, no bairro Vila Rica, em Cachoeiro.

 

Ele seguia para o trabalho na companhia do seu ajudante, identificado como Vandinho, que ficou ferido após série de colisões do Fusca contra a parede de um prédio, atravessar a pista e atingir a van, placas MRB 4486, que fazia o transporte de trabalhadores.

 

O motorista da van, Jorge Marques, de 28 anos, contou que viu a colisão.  "Foi tudo muito rápido. Ele bateu na parede e logo em seguida veio em minha direção, batendo no carro em que eu estava. Não pude fazer nada. Corri para tentar ajudá-lo, mas ele estava dando os últimos suspiros. Os bombeiros chegaram e constataram que ele já estava morto", disse Jorge. 

 

O ajudante de pedreiro que estava com José teve ferimentos nas pernas e perdeu muito sangue. Foi socorrido por pessoas que passavam na hora do acidente e levado para o Pronto-atendimento Paulo Pereira Gomes, no bairro Baiminas.

 

O local foi isolado e o corpo do pedreiro encaminhado ao Serviço Médico Legal, após a avaliação da perícia técnica da Polícia Civil. Foi constatado que ele teve embolia pulmonar e morreu em decorrência disso.

 

"Aparentemente ele estava bem", diz viúva

 

Em meio a lágrimas, a esposa do pedreiro José Miguel Alves Chanca, a dona de casa Sônia Moreira dos Santos Chanca, 58 anos, lamentava a fatalidade. Os dois saíram de casa, no bairro Novo Parque, juntos. Ele a deixou a apenas dois quarteirões do local onde morreria.

 

"Quando chegou à ponte da Ilha (da Luz), desci do carro e ele seguiu. Logo depois, recebi telefonema da minha cunhada, que me contou do acidente. Levei um susto. Aparente mente ele estava muito bem. Podia sentir dor que não reclamava. Não perdia um dia de trabalho", disse Sônia. 

 

José Miguel seguia para o trabalho, no Vila Rica, bairro onde morreu após sofrer mal súbito e bater com seu carro na parede e numa van.