Taxista está envolvido na morte de PM - Jornal Fato
Polícia

Taxista está envolvido na morte de PM

Segundo secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, depoimento dele foi contraditório


Esse táxi foi usado na ação criminosa- motorista disse que foi sequestrado, mas a polícia desconfia de seu envolvimento

 

Wanderson Amorim

 

Foi preso nesta quinta-feira (12) em Cachoeiro de Itapemirim o taxista que disse ter visto o policial militar Eduardo Silva Júnior, 21 anos, ser sequestrado na noite de terça-feira (10) em Marataízes.

 

Ele relatara que também ficou refém dos bandidos, por horas, após ser acionado na Praça Jerônimo Monteiro para uma corrida ao balneário. Teria sido liberado na localidade de Garrafão, em Itapemirim.   

 

Na manhã de quarta-feira, conforme divulgado no ES de FATO, Eduardo foi encontrado morto, com 13 marcas de tiro e as mãos amarradas, na zona rural de Itapemirim.

 

Já o carro do jovem PM, modelo Corolla, fora incendiado pelos criminosos em Vargem Alta durante a madrugada.
 

Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, o depoimento do taxista foi contraditório. "A polícia acredita que ele tenha participação no crime. Tudo indica que houve a sua participação, e acreditamos que ele já sabia o que ia acontecer", declarou. 

 

Garcia reitera: "Diante do longo percurso feito pelo taxista e do desfecho do crime, fica difícil acreditar que ele não sabia do propósito dos bandidos", afirmou o secretário.

 

A polícia não tem dúvida de seu envolvimento. Ele, que até quarta-feira figurava como vítima, agora é acusado de ter ajudado os bandidos.

 

"Ele tentou se passar por vítima, ficou constatado que ele era integrante, atuando como avião da quadrilha, fazendo serviço de táxi para esse grupo", destacou o delegado Djalma Pereira Lemos.

 

A polícia teve acesso à imagem de câmera de videomonitoramento que flagrou o táxi circulando por Marataízes.

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