Fim do monopólio está, de novo, entre promessas - Jornal Fato
Política

Fim do monopólio está, de novo, entre promessas

O sindicalista Jonathan Willian, assim como o prefeito Carlos Casteglione (PT) em 2012, anuncia o que estudos técnicos condenaram


Jonathan fez a promessa em vídeo que circula em sua rede social

 

Leandro Moreira

 

Desta vez, é o pré-candidato a prefeito do Rede, o sindicalista Jonathan Willian, que promete acabar com o monopólio no transporte coletivo em Cachoeiro de Itapemirim. Antes, na campanha eleitoral de 2012, o atual prefeito Carlos Casteglione (PT) fez o mesmo e, reeleito, foi 'barrado' por estudo técnico da Logit Engenharia Consultiva que certificava a inviabilidade da prestação deste serviço por mais de uma empresa.

 

Atualmente, o responsável pelo transporte coletivo no município é o consórcio Novotrans, composto pelas viações Flecha Branca, Santa Luzia, Real e Costa Sul; as mesmas que já prestavam o serviço antes do certamente. Jonathan fez a promessa em vídeo que circula em sua rede social.

 

"É simples. Caso eleito, vou rever o processo licitatório, que deu ganho à Novotrans, e averiguar possíveis irregularidades para anular o certamente. Hoje, identificamos pontos que são questionáveis", informou. Caso não tenha, segundo Willian, será fiscalizado o cumprimento do contrato.

 

"Se estiver tudo certo, irei abrir nova licitação para contratar outra empresa. Assim, haverá concorrência, o que beneficiará a população em preço e qualidade do serviço", anunciou. Ele também adiantou que encerrará com o sistema integrado e construirá terminais rodoviários.

 

"Apesar de ser consórcio, é uma única pessoa jurídica; portanto, monopólio. Quero o mercado aberto, com a liberação de moto-táxi, por exemplo. Quanto ao terminal, o usuário do transporte deixará de pagar duas passagens para o mesmo destino, uma vez que não haverá atraso para expirar o tempo de espera", explicou, referindo-se ao prazo de uma hora para utilizar uma única tarifa na segunda viagem.

 

Estudo

A Logit Engenharia Consultiva foi contratada pelo governo do Estado, à época, para desenvolver planos de mobilidade urbana para seis municípios. A empresa constatou que os serviços de transporte municipal não comportam a existência de plurarilidade de prestadoras em uma mesma região em função de incompabilidade técnica de fracionamento de serviços.

 

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