Victor Coelho é o presidente do Instituto Glauber Coelho, homenagem póstuma a seu irmão

 

Nome cogitado a disputar as eleições do ano que vem, Victor Coelho falou sobre o atual cenário político de Cachoeiro e possíveis associações com o nome do Instituto Glauber Coelho a interesses políticos.

 

Victor Coelho disse que sempre lhe perguntaram se o IGC terá alguma atuação política, mas esclarece que o Instituto não tem e não terá nenhum cunho político, nem religioso.

 

"Tenho a perfeita consciência de que o trabalho que iremos realizar com o Instituto poderá nos colocar em evidência, principalmente por essa lacuna política deixada pelo Glauber. Se Deus colocar a política novamente no caminho da nossa família, não iremos misturar as coisas. Trabalharemos as duas questões separadamente", afirmou Coelho.

 

Victor relata que sempre foi um cidadão com consciência política, mas que nunca teve a intenção de entrar na vida pública de forma eletiva, pois segundo ele, Glauber já supria todas as suas carências de cidadão e acreditava plenamente na sua capacidade de realizar o que era planejado.

 

Sua vida política sempre se resumiu em estar nos bastidores dos mandatos e campanhas de Glauber. Fez parte do seu Conselho Político, traçando diretrizes e linhas de ação e participou mais ativamente da campanha de 2012, onde fez parte da equipe que confeccionou seu Plano de Governo. Atuava mais no campo das ideias do que na linha de execução.

 

"Já dou minha contribuição voluntariamente como cidadão há seis anos no Conselho Municipal de Cultura e creio que posso colaborar ainda mais. Não posso afirmar que sou candidato a um cargo eletivo. Está muito cedo ainda. O que posso dizer é que nosso grupo irá influenciar nas eleições de 2016, sim. Herdamos o projeto de Glauber e queremos o melhor para Cachoeiro", ressalta Victor.

 

Em relação à postura crítica contra Casteglione nas redes sociais e também ao PT, Victor Coelho disse que esse não é momento para falar sobre o assunto, mas afirma que respeita o prefeito como pessoa e como autoridade máxima do município, porém, "não comunga com suas ideias e com a forma de governar do seu partido".

 

Nome cogitado à sucessão na prefeitura de Cachoeiro, Victor não está, nem nunca foi, filiado a partido político.

 

"Nunca me filiei a nenhum partido durante toda minha história política com Glauber. Talvez isso seja bom aos olhos do eleitor, pois não tenho nenhum vício da política praticada atualmente. Minha intenção seria me filiar no ainda inexistente Partido Novo (www.novo.org.br), cujos princípios vão ao encontro de tudo que penso da política partidária. Porém não sei se o TSE irá homologar a tempo para as eleições do ano que vem. Já recebi vários convites e estou analisando cada um deles. Tenho tempo para tomar a melhor decisão, sem me precipitar. Mas penso que o candidato é mais importante que seu partido. Se algum dia eu for candidato, não quero ser rotulado por ser do partido X ou Y. Quero que as pessoas enxerguem a minha capacidade de gestão, a minha empatia de tratar as pessoas com igualdade, e principalmente o meu caráter limpo, honesto e íntegro", argumentou Coelho.