A Escola Viva... Vive - Jornal Fato
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A Escola Viva... Vive

A exposição que está, neste mês, na Sala Levino Fanzeres, no Palácio Bernardino Monteiro, mostra que a denominada Escola Viva realmente é um sucesso


A exposição que está, neste mês, na Sala Levino Fanzeres, no Palácio Bernardino Monteiro, mostra que a denominada Escola Viva realmente é um sucesso, algo que chama a atenção e traz, aos alunos, uma visão de vida melhor do que as escolas ditas "comuns".

A exposição a que me refiro é fruto da Escola e do trabalho e estudo de alunos do Liceu Muniz Freire, que trouxeram uma abordagem de nossa cidade e município sob o olhar de famosos pintores, tais como Pablo Picasso.

Na foto que acompanha este texto, está a estudante Izamara Barros, que, juntamente com sua colega Julia Vaz, recriou pintura mais que famosa de Picasso, "Guernica", transformando-a numa expressiva homenagem ao mais importante político cachoeirense - Bernardo Horta de Araujo.

A tragédia do fim de vida de Bernardo está inteiramente exposta nesse quadro, pintado por Izamara Barros e Julia Vaz. Izamara, enquanto fixava-se no seu quadro, caminhava por entre seus detalhes, e me dava lição expressiva da história e da dor de Bernardo Horta - coisas que nunca vira nem mesmo um professor graduado fazer. As palavras e a pintura de Izamara Barros deixaram-me mais uma vez indelevelmente marcado pela história do grande cachoeirense Bernardo Horta de Araujo e demonstrou-me, mais uma vez, que Escola Pública é, sim, entidade viva, se bem administrada. Parabéns aos professores e direção do Liceu Muniz, extensivo, naturalmente, aos seus alunos.

Os demais quadros da mostra também tem o mesmo alcance do que apresento na foto.

(As exposições na Sala Levino Fânzeres faz parte de bem elaborado projeto da Secretaria de Cultura e Turismo de Cachoeiro, que se renova todos os meses do ano. A exposição atual, claro, merece visita do leitor).

 

Pedra da Penha

Depois de intensamente anunciado, com 400 inscritos, finalmente chegou o grande dia da subida ao ponto culminante de Cachoeiro - a Pedra da Penha, no distrito de São Vicente, 1095 metros de altitude, segundo a fonte que achei mais confiável (aliás, a altura da Pedra precisa ser declarada oficialmente, vez que não fica bem dúvidas sobre a altura de nosso mais elevado ponto).

Dos 400 inscritos, cerca de 200 deles percorreram o caminho até chegar à Pedra da Penha. O quantitativo, recolhi de informações da Prefeitura, corroboradas por amigos que participaram da caminhada e por moradores do local.

Tirante manifestações religiosas, creio ter sido essa a maior caminhada até os altos da Pedra da Penha, que só não foi maior - informações que recebi - porque na via principal para chegar à montanha, havia ponte sobre o rio, cuja passagem fora interrompida recentemente, por falta de segurança.

O que me ficou é que dessa vez a Prefeitura de Cachoeiro acertou na mão, e tal acerto e tais atividades - que custam bem mais barato do que muita coisa que ela gasta em desperdício - bem que poderiam acontecer mensalmente; não só anualmente, como tem acontecido. Aí sim, será atividade pública permanente em favor do desenvolvimento do turismo rural e de outras áreas culturais do município.

(É a segunda vez que concluo texto fazendo elogio à Secretaria de Agricultura e Interior. Vai que breve isso aconteça de novo!)

 

Promessa que se esquece continua dívida

Não sei se é verdade que o Patativa de Assaré tenha dito esta frase:

- "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada".

É a frase que está estampada no desenho que acompanha estas palavras.

Se esqueci para que fim foi a promessa que fiz, importa pouco. Vou fazer, oportunamente, o que prometi. Certamente tem relação com a frase que teria sido dito pelo Patativa do Assaré.


Higner Mansur Advogado, guardião da cultura cachoeirense e, atamente, vereador

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