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Carnaval no litoral

Meu amigo do Rio ligou dizendo que queria passar o carnaval comigo


Meu amigo do Rio ligou dizendo que queria passar o carnaval comigo, e eu não tive com dizer não.

Liguei para o Luiz Carlos Tófano, para ele me dar umas dicas dos melhores locais do carnaval. Ele falou que já organizou muitos carnavais de rua, mas como é muito cansativo, ele agora vai mesmo no baile de carnaval da Marilene Depes, porque organizar os blocos de rua é muito trabalhoso.

Perguntei ao meu amigo, quantas pessoas ele iria trazer, falou que em torno de umas quinze mulheres. Quando chegou, na 6ª feira à noite, ele trouxe trinta mulheres, mais seus dois assessores.  Quando chegou, com aquele plantel, quase caí para trás, não só pela beleza das meninas, mas também preocupado pelo número de pessoas.

Ele respondeu para que eu não me preocupasse, pois vieram num ônibus de dois andares, e se não arranjassem hospedagem, dormiriam no ônibus mesmo.

Liguei rapidamente para a minha tropa de choque para ajudar-me a cuidar das meninas. O Beto (cinema), O Cafifa e o João Batista, que trabalha com projetos, inclusive para a Prefeitura, e eles felizmente vieram em meu socorro.

Ao pensar no baile da Marilene Depes, achei melhor não leva-las, porque acho que é um baile mais familiar não sei se seria adequado.

Cafifa, quando viu as meninas pela primeira vez, começou a balbuciar, o Beto (cinema), baixou a cabeça e começou a compará-las com as artistas de cinema e o João Batista ficou tão fascinado que os seus brilhavam, mesmo no escuro, parecendo um lobisomem.

Na 6ª feira, saímos nas marchinhas de rua mesma, até tarde da noite. No sábado pela manhã, fomos a praia e almoçamos no Geredy's, descansamos e a noite, elas foram para Piúma, atrás do trio elétrico, e eu fui dormir no moto home, para descansar.

No dia seguinte, tomamos café e fomos para a praia. Cafifa, Beto e João Batista, pareciam crianças brincando com as meninas na praia.  Cada um tentava agradar, como podia. O João por ser projetista, fez várias obras de arte, o Beto contava estórias de cinema e o Cafifa, contava estórias, piadas e as meninas todas encantadas e felizes. Almoçamos no bar do Bujão e depois fomos descansar.

A noite as meninas queriam voltar para Piúma novamente, mas percebendo que o meu amigo estava muito cansado, sugeri que fossemos para a Toca do Verão, que é a sensação do momento. É um bar meio surreal, com ambiente mágico, que a Regina Monteiro até comentou que o bar poderia ter uma filial em Cachoeiro de Itapemirim.

Ao chegarmos à Toca do Verão, fomos recebidos com a maior fidalguia, pelo Flavio Verão, ele com a sua simpatia e a Celia com o seu charme inigualável. Minha tropa de choque ficou assustada com o assédio, que as meninas sofreram, coisa que Flávio, soube contornar. Altas horas, tirei um cochilo no ônibus mesmo e voltei para o bar.

No retorno para Marataízes, paramos na Lagoa do Siri, que o meu amigo gostou muito, almoçamos por lá mesmo e depois retornamos.  Na Toca do Verão, parece que rolou um papo entre o meu amigo e o Flávio Verão, sobre a construção de um ancoradouro para barcos na praia central de Marataízes e o João Batista, acompanhou a conversa.

Á noite foram para o carnaval de Iriri e eu fiquei em Marataízes mesmo, no moto home.

Meu amigo falou que iriam embora á tarde, e Cafife, o mais sensível, começou a chorar copiosamente. Disse que estava apaixonado por várias delas e só acalmou-se quando elas disseram que ele poderia ir visita-las no Rio e o meu amigo falou que em breve estariam de volta.

Perguntei ao meu amigo o que fazer com o moto home, ele disse que eu poderia usá-lo quando quisesse e que ele iria mandar busca-lo. E quanto aos patinetes elétricos, ele disse que eu poderia ficar com eles. O João Batista vibrou, porque está doido para experimentá-los.

Só não me lembro se o moto home está na vivenda do Nivaldo Muceline ou na vivenda do Eliseu Turini.

 

 

 


Fernando Fiuza Psicólogo

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