Continua guardando boas memórias? - Jornal Fato
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Continua guardando boas memórias?

Ao longo da nossa vida acumulamos muitas memórias


Ao longo da nossa vida acumulamos muitas memórias. Umas boas, outras nem tanto; algumas que queremos apagar e outras que queremos reviver. É isso que nos fazer ser quem somos.

Tudo que vivemos nos influencia nas decisões e escolhas seguintes. Alguns de nós costumam aprender com as primeiras experiências; outros precisam de mais lições; e ainda tem aqueles que parecem não aprender nunca e continuam a repetir os mesmos atos.

Se for pensar quem sou nesta listagem, sou um pouco de cada. Tem quesito que desde a primeira queda eu já fiquei em alerta e nunca mais arrisquei algo do tipo; em outros assuntos eu precisei de mais tombos, um não foi suficiente para que eu aprendesse; já em outros, só Jesus na minha causa, continuo dando umas derrapadas feias.

Mas isso não importa agora; o que começo a pensar é somente sobre como é bom valorizar o que já vivemos e continuar a guardar boas memórias. Quantas vezes você falou ou ouviu alguém dizer: "tempos bons", sobre alguma época da vida?

É lógico que algumas coisas não conseguimos reviver mais, algumas pessoas não estão mais aqui, lugares não são mais os mesmos; só que a gente ainda está. E isso é o mais importante.

Tem gente casada com saudade da época do namoro? Até aí ok, saudades é normal; mas preferimos falar que o namoro era bom, sem nos esforçar para ter um casamento melhor ainda. Uma lembrança boa da minha infância é a casa da vovó, onde ela fazia exatamente o que eu queria comer, (acho que todo mundo tem essa lembrança, rsrs.), agora imagina eu continuar só lembrando disso e não fazer da casa (que agora é só do vovô), um tempo de também boas lembranças?

Tenho certeza que você é capaz de citar grandes e importantes momentos do seu passado, porém, isso não nos deve impedir de guardar novas/boas lembranças. O tempo de ser filho, pai, avô e bisavô deve ser bom em toda fase.

Tudo pode e vai mudar, menos a nossa vontade de guardar boas memórias. Se era bom se divertir com os primos, que continue; se era bom brincar na roça, promova isso aos filhos; se tomar sorvete em casal era romântico, que continue sendo.

Não adianta continuarmos presos às memórias passadas se não estivermos dispostos a construir novas lembranças.  Não é porque o mundo está se tornando frio e imediatista que precisamos viver uma vida com alegrias passageiras e consumistas.

Podemos continuar escrevendo boas histórias. Não dá pra fazer mais as artes da adolescência? Faça as artes de adultos. Experimente coisas novas, supere medos, descubra novo hobby? VIVA CADA ETAPA!

 


Bruna Hemerly Jornalista Jornalista | Assessora | Articulista

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