Mais uma vez, após vandalismo, a casinha de livros é reformada - Jornal Fato
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Mais uma vez, após vandalismo, a casinha de livros é reformada

Não adianta o cidadão só cobrar do prefeito que ele cuide da cidade. Cada um tem sua responsabilidade e deve fazer sua parte


Foto: Maria Elvira Tavares

Pela quarta vez, a casinha do Livres Livros foi reformada e colocada de volta na Praça Jerônimo Monteiro, em Cachoeiro de Itapemirim.

Ela foi vandalizada por pessoas que passavam pelo local, não se sabe quem. A desconfiança é de que tenha sido skatistas e ciclistas, que passam "doidos" por lá. Mas não dá para responsabilizar alguém. Nesse caso, a própria consciência deve! - Tal conjectura não é injusta, se assim alguém pensar, visto que eu mesma passei pela praça Jerônimo Monteiro dias atrás e vi, com os meus próprios olhos, um skatista quebrar uma lixeira pública com chutes. Pois é!

A casinha, contudo, foi reformada pela contadora de histórias Maria Elvira Tavares e o vereador Higner Mansur. São eles que tomam conta dela.

Nas redes sociais, Maria Elvira divulgou fotos da casinha e alertou: "Novinha em folha! Vamos lá, gente? Doar, usufruir e bem cuidar. Casinha reformada, de novo. Todos gostam, curtem e perguntam sobre. Porém, não dá para continuar depredando. Por favor, projeto pioneiro, tesouro de Cachoeiro"

Ela ainda faz um desabafo: "Reformamos pela quarta vez, às nossas próprias expensas - sempre após vandalismo. Dá uma tristeza! Mas, seguimos heroicos - não se pode esmorecer".

Muitos cachoeirenses já usufruíram dessa casinha, deixando e pegando livros. É importante que todos ajudem a preservar. Esse bem não é apenas para um ou outro. É para todos!

O projeto Livres Livros existe desde 2016 em Cachoeiro e seu principal objetivo é contribuir para desfazer os mitos de que as pessoas não gostam de ler, e de que elas NÃO TÊM CUIDADO COM OS BENS PÚBLICOS (olha essa responsabilidade!).

A ideia é de que a pessoa deixe um livro e pegue outro, como uma troca. Assim, muitas outras poderão também pegar um livro e levar para casa, sempre deixando outro.

Não vale deixar livros didáticos, técnicos, apostilas e enciclopédias. Mas, sim, livros de literatura ou outros gêneros, e revistas.

E mais uma vez, não adianta o cidadão só cobrar do prefeito que ele cuide da cidade. Cada um tem sua responsabilidade e deve fazer a sua parte!


Dayane Hemerly Repórter Jornal Fato

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