Escola homenageia fomentadores da cultura e literatura cachoeirense - Jornal Fato
Cultura

Escola homenageia fomentadores da cultura e literatura cachoeirense

A biblioteca da escola recebeu o nome de Higner Mansur e a sala de contação de histórias, de Maria Elvira Tavares Costa


Foto: Divulgação

A biblioteca da escola municipal Florisbelo Neves recebeu o nome do vereador Higner Mansur, e a sala de contação de histórias o da contadora Maria Elvira Tavares Costa. Também foram homenageados os cachoeirenses Jurandyr Adversi, professor David Lóss, Roney Moraes, Ariete Moulin, Estelemar Martins, Joel Pinto, Sérgio Sampaio e Dedé Caiano.

A solenidade aconteceu na manhã desta quinta-feira (5), durante a Mostra de Literatura e Arte "Cachoeiro em Vários Tons", que aconteceu na própria instituição de ensino.

De acordo com a direção da escola, "Higner é o guardião da nossa história e nossa cultura, o cronista, advogado, um amante da boa leitura" e por isso merece ser honrado.

Mansur brinca e diz "olha, estou sendo homenageado! Que coisa esquisita, né? (risos). Eu estou muito feliz, assim como todos os outros. É uma honra muito grande para mim ser homenageado por uma escola tão bonita. Ter meu nome em uma biblioteca é uma honra muito grande, porque meu maior prazer é entregar livros para aqueles que farão bom uso deles, e minha experiência indica que eu sei onde os entrego e onde serão bem usados, e aqui é um desses locais".

Para a contadora de histórias, Maria Elvira, é uma emoção muito grande e uma alegria receber a homenagem. "Vimos na escola um projeto revolucionário, criativo, as crianças envolvidas com os artistas e autores cachoeirenses. A escola foi remodelada, pintada para as homenagens. E o legal é que as crianças reconheceram a cada um de nós. No momento em que fomos chegando, nos chamavam pelo nome como se estivessem diante de celebridades", comenta.

Ela ficou surpresa com o interesse dos alunos pela cultura cachoeirense e relacionou isso à narração do Patinho Feio, "cujo ovo desvia do ninho original e acaba sendo chocado por uma mãe pata, que não reconhece aquele bebê, e nem os seus irmãos, e ele precisa se esconder de tanto ser perseguido. Ele se envergonha de quem é, até o momento em que encontra sua história, sua origem, e se descobre não um pato, mas um cisne nego, raro, lindíssimo. É essa mágica que acontece quando a escola conta para as crianças qual é a sua origem, de Cachoeiro de Itapemirim, seus artistas, perpetuadores de sua cultura. Então, hoje me vi assim, emocionada por saber que nossas crianças da Florisbelo Neves estão tomando posse da sua natureza de cisne negro", finaliza.

 

 

Comentários