Curso Gratuito vai debater segurança cibernética - Jornal Fato
Educação

Curso Gratuito vai debater segurança cibernética

Ao todo são 4 mil vagas abertas em todo país, para estudantes a partir de 14 anos matriculados no Ensino Médio. Inscrições até o dia 07 de março.


Referência em tecnologia e inovação, o Senai fechou uma parceria com a Cisco do Brasil para o Curso de Inicialização Profissional em Fundamentos em Cibersegurança. Ao todo, são 4 mil vagas abertas e o curso é todo gratuito. As matrículas vão até o próximo domingo (07), clicando aqui.

A empresa, que é especializada em Infraestrutura e Segurança de Redes, mantém no país as Academias Cisco. No Espírito Santo, elas funcionam nas unidades do Senai de Cachoeiro e de Vitória. O curso faz parte do Programa CiberEducação da Cisco, que oferece capacitação profissional em segurança digital. No ano passado, mais de 500 jovens profissionais foram formados na área.

Realizado de forma 100% remota, o programa conta com quatro fases, iniciando com uma maratona de aprendizado autodidata com duração de três semanas, o Learn-A-Thon. O objetivo é estimular e capacitar alunos no curso exploratório do Networking Academy, "Fundamentos de Cibersegurança". Podem participar estudantes a partir de 14 anos e com formação a partir do Ensino Médio (em andamento ou concluído). Autoinstrucional, o curso tem carga horária de 30 horas e as aulas serão ministradas no ambiente virtual da Cisco, o NetAcad, de 10 a 31 de março.

Esta etapa será uma maratona de aprendizado autodidata com duração de três semanas e sua finalização é pré-requisito para os melhores alunos concorrerem às 1.300 bolsas gratuitas para cursos profissionalizantes, oferecidas pela Cisco e seus parceiros.

Cibersegurança

Em um mundo cada dia mais digital, os empregos de segurança cibernética estão crescendo três vezes mais rápido que os de tecnologia da informação (TI) em geral. Isso porque a proteção no espaço virtual é uma necessidade crescente para evitar invasões de sistemas e garantir que informações estratégicas de empresas e instituições não sejam acessadas por pessoas não autorizadas, evitando fraudes. Assim, o investimento em profissionais desse setor contribui para evitar problemas que comprometem o sucesso de uma organização.

A International Information System Security Certort Consortium (ISC)² situa o Brasil entre os países com os maiores mercados de trabalho de cibersegurança. Levantamento de 2020 estima um gap da força de trabalho - a diferença entre o número de profissionais capacitados que as organizações precisam para se proteger e a capacidade atual disponível para realizar o trabalho - de 3,1 milhões de profissionais em todo o mundo e de 331.770 no Brasil. Aqui, a força de trabalho total estimada é de 626.650 profissionais.

Academia Senai de Segurança Cibernética

Em 2018, o próprio Senai já apontava as profissões de engenheiro de cibersegurança e analista de segurança e defesa digital entre as 30 novas ocupações da Indústria 4.0. Tendência que se confirmou em 2020, com a projeção das oportunidades de emprego pós-Covid-19.

Por isso, lançou no ano passado a Academia Senai de Segurança Cibernética em cinco estados brasileiros. O Espírito Santo foi um dos contemplados com o espaço inovador focado na formação de profissionais habilitados para solucionar desafios da segurança cibernética, localizado no Senai Vitória.

A academia conta com um simulador hiper-realista, uma novidade utilizada em alguns cursos das academias. O simulador ensina na prática como um ataque poderia comprometer o sistema e as operações das próprias indústrias, utiliza-se o simulador, com 20 cenários de ataque e defesa em um cenário bem próximo do real. Como um jogo, há dois times, o azul e o vermelho, em que um atua como o invasor, com jogadas para invadir e paralisar o sistema, bloquear ferramentas e serviços, e o outro faz a defesa.

 

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