Desenvolvimento na chegada da cidade - Jornal Fato
Emancipação

Desenvolvimento na chegada da cidade

Apenas as três principais obras movimentam quase R$ 200 milhões e geram dezenas de empregos na fase de construção


Um novo corredor de desenvolvimento se forma na entrada de Cachoeiro em trecho que vai do bairro União à BR 101, passando pela rodovia Cachoeiro x Safra. São três grandes empreendimentos, de duas cooperativas e uma faculdade, erguidos nos últimos anos, e outros, em fase de construção.

A primeira etapa da nova sede da Multivix fica no União. A obra já foi concluída e o prédio está em funcionamento. O investimento no novo Campus foi de R$ 50 milhões.

É nela que funciona o badalado curso de medicina, entre outros. De acordo com o diretor-executivo da instituição, Tadeu Penina, cerca de 60% alunos vieram de outras cidades e Estados. Segundo ele, em seis anos, 500 alunos vão se integrar às redes hospitalares da região.

Parte dessa mão de obra poderá ser aproveitada a poucos quilômetros dali, onde na rodovia Cachoeiro x Safra, no mesmo bairro, estão em ritmo acelerado as obras do novo Hospital Unimed. Desde janeiro, o efetivo de trabalhadores aumentou no local e o empreendimento ganhou forma. Segundo a engenheira responsável, Andrea Botti Ferri, a parte estrutural está próxima de ser finalizada e nova equipe de profissionais iniciou o fechamento interno e externo.

Iniciada no mês de julho de 2018, a previsão é de que a obra do novo Hospital Unimed seja finalizada ainda em 2019, com o começo das operações em 2020. A unidade atenderá a procedimentos de média e alta complexidades, oferecendo, em sua primeira fase, 122 novos leitos, dez salas cirúrgicas e os serviços de Oncologia e Diagnóstico por imagem. O investimento total supera R$ 72 milhões, somados os valores do terreno e o da construção.

 

Indústria

Com acesso pela BR 101, KM 410, na localidade de Safra, a nova planta industrial da Cooperativa de Laticínios Selita é construída. Com investimento em torno de R$ 70 milhões, pretende ampliar a produção e qualificar ainda mais a empresa.

O presidente da empresa, João Marcos Machado, explica que a obra deve durar de um ano e meio a dois anos. Atualmente, são 50 operários, com expectativa de contratar mais 25 pessoas aproximadamente para tocar o empreendimento.

"A Selita hoje tem 450 colaboradores e a ideia é que com esta nova obra, a produção amplie e o número de colaboradores cresça. O mais interessante também é qualificar e melhorar ainda mais a empresa, que é um fator importante para a sociedade", afirma. O presidente ressalta que a obra ajuda na movimentação da economia de Cachoeiro.

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