Saiba o que fazer caso seu filho se perca na praia - Jornal Fato
Especial

Saiba o que fazer caso seu filho se perca na praia

Bombeiros orientam aos pais a conversarem com os filhos a procurarem o salva vidas


Aspirante Fraga do Corpo de Bombeiros - Foto: Divulgação

Maria da Penha Pereira ainda lembra o pânico que sentiu quando se deu conta que Kaio Rodrigues, seu afilhado, então com 8 anos, estava perdido na praia de Marataízes. "Era verão e ele ia comigo para casa dos meus patrões para a praia. Um certo dia, ele se afastou demais de onde estávamos e por alguns minutos pensei em como seria ter que falar com a mãe que ele sumiu", recorda. 

Maria da Penha não foi a única que passa por esse sufoco. De acordo com o Aspirante Fraga do Corpo de Bombeiros, criança perdida é muito comum nessa época do ano nas praias. "Mas o nosso método de identificação por pulseiras tem sido muito eficaz da resolução dos casos", comenta. 

Aqui no sul, de acordo com o Aspirante, os profissionais utilizam as pulseiras de identificação com nome da criança e telefone do responsável. "Ela tem a cor da bandeira do posto onde a família costuma ficar próximo para curtir o dia de praia. Isso que temos usado para facilitar a identificação", salienta. Mas a dica de ouro é orientar as crianças para tomarem cuidado, não se afastarem muito dos pais, e se caso se perderem, procurarem imediatamente o guarda-vidas para auxilio.

Além das pulseiras, uma bandeira azul é colocada no posto indicando que tem criança perdida na praia. "Esse método da bandeira azul em alerta é mundialmente padronizado e serve para dizer que ainda não foram localizados os pais de alguma criança", explica o Almirante Fraga.

 

Bater palmas 

Uma estratégia vinda da Argentina que tem funcionado muito bem nas praias do Rio de Janeiro para encontrar crianças perdidas dos pais sugere que sugere que, ao encontrar uma criança perdida, a pessoa a coloque nos ombros, e os demais banhistas batam palmas. Isso serve para que os pais, que a estiverem procurando, tenham uma melhor visualização, diferente do que aconteceria se andasse com ela de mãos dadas.  O método também está sendo utilizado nos balneários da Grande Vitória, que também ajuda no trabalho dos Guarda-vidas que não precisa deixar um pouco de lado a sua missão para atender a ocorrência.

De acordo com o Almirante Fraga, aqui no Sul é utilizado estratégia semelhante. Em áreas onde não há delimitação por cores ou identificação das crianças por pulseiras, o guarda-vidas, ao localizá-la, coloca a criança nos ombros e com o auxílio de um apito, avisa as pessoas sobre o ocorrido. "Possivelmente alguém que conhece a criança ou que estava próximo da família, facilitando a identificação e o encontro das partes", finaliza o Almirante.

Comentários