Um morador da Barra de São Francisco, interior do Espírito Santo, encontrou larvas em uma lata de milho e levou o caso à justiça. A juíza do Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública condenou a empresa, que não teve o nome divulgado, a indenizar o consumidor em R$ 2 mil por danos morais.

A magistrada entendeu que o fato causou mais do que mero aborrecimento ao consumidor. "Nitidamente, se trata de produto impróprio para o consumo, seja porque o consumidor, ao comprar a lata de milho, não espera ingerir larvas, por mais inofensivas que eventualmente possam ser à saúde; seja pelo sentimento de desgosto causado ao consumidor ao observar um corpo estranho no alimento que pretendia consumir", destacou a juíza.