A polêmica cadeirinha para crianças no carro - Jornal Fato
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A polêmica cadeirinha para crianças no carro

De todas as crianças que morrem no trânsito, cerca de 40% morrem dentro do veículo, superando o número daquelas crianças que morrem atropeladas


Os números da OMS (Organização Mundial de Saúde) são definitivos nessa questão:

- De todas as crianças que morrem no trânsito, cerca de 40% morrem dentro do veículo, superando o número daquelas crianças que morrem atropeladas.

- 84 países têm legislação nacional de uso da cadeirinha, entre outros equipamentos.

- Destes países, 33%, que representam 9% da população mundial, vão além, e cumprem critérios de melhores práticas em sistemas de retenção para crianças. Os países europeus estão na vanguarda da iniciativa.

A OMS trás também um número decisivo em favor das cadeirinhas. Elas reduziram as mortes de crianças dentro dos carros em 60% no mundo.

O uso da cadeirinha passou a ser obrigatório no Brasil em 2008. Em 2017, a cadeirinha reduziu as mortes de crianças de 0 a 9 anos em 12,5%, baixando de 319 para 279 o número de mortes. Poderia ter sido melhor, mas muitos pais teimam em descumprir a Lei.

Um estudo observacional na cidade de São Paulo produzido pela USP (Universidade de São Paulo) em parceria com a Universidade Johns Hopkins, para a Iniciativa Bloomberg para Segurança Global no Trânsito, mostrou que 47% dos motoristas não utilizavam a cadeirinha ao transportar crianças em seus veículos. Se não houvesse essa desobediência, poderíamos reduzir em até 71% o risco de mortes em casos de colisão.

Segundo a ONG Criança Segura (https://criancasegura.org.br), naquele ano em que as 279 crianças perderam a vida, 2017, outras 579 foram internadas em estado grave em razão de acidentes de carro (os dados são apenas do SUS, sem os números daquelas crianças internadas em hospitais privados). Muitas dessas crianças acabaram com lesões permanentes, que as acompanharão pelo resto de suas vidas.

No dia 4 de junho, o Presidente Jair Bolsonaro apresentou na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei que, entre outras medidas, prevê eliminar a multa para os motoristas que transportarem crianças em veículos sem o uso dos dispositivos de retenção veicular infantil (bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação). Caso a nova regra seja aprovada, o motorista infrator receberá apenas uma advertência por escrito...

Ora, os bancos dos carros e os cintos de segurança são projetados para pessoas com mais de 1,45m de altura. Essa altura, em geral, é atingida pela criança por volta dos 11 anos de idade. Até lá, ela precisa utilizar o equipamento correto para sua idade, peso e altura. A cadeirinha faz a adaptação.

Tirar a multa por descumprimento da Lei que obriga o uso da cadeirinha não é apenas irresponsável... É criminoso também.

 

Joaquim Neiva é Jornalista e Gestor

de Marketing Digital e Mídias Sociais

na Empresa Fazejamento Digital. (WhatsApp: 28 98814-6228)

 

 

 


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