Estudantes da Poli/USP criam veículo para idosos - Jornal Fato
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Estudantes da Poli/USP criam veículo para idosos

Trata-se de um veículo motorizado, que alcança a velocidade máxima de 20 km/h, é ?dobrável? e pode atender as pessoas entre 53 e 71 anos


Trata-se de um veículo motorizado, que alcança a velocidade máxima de 20 km/h, é "dobrável" e pretende atender às necessidades de pessoas entre 53 e 71 anos de idade.

Estou falando do XD, um projeto desenvolvido por uma equipe de estudantes brasileiros da Escola Politécnica (Poli) da USP, São Paulo, em conjunto com jovens universitários da Índia, dos Estados Unidos e da Alemanha, que já ganhou o prêmio Siemens PLM Software Excellence, realizado em Michigan, nos Estados Unidos, classificando-se em primeiro lugar na categoria Engenharia de Manufatura, em segundo lugar na categoria Engenharia de Produto e em terceiro lugar em Pesquisa de Mercado no Global Vehicle Development Project.

O veículo foi pensado como uma solução de mobilidade para complementar o transporte público, cobrindo pequenas distâncias, alugado através de aplicativos.

Informações do Centro de Engenharia Automotiva da Poli.


Inovação: Por Reginaldo Moraes (Unicamp) 

Quais conhecimentos e comportamentos inovadores são relevantes para uma política de desenvolvimento? E como isso pode ser estimulado?

1 - Inovação é diferente de invenção.
2 - Invenção é basicamente uma "ideia nova", geralmente embutida em um produto (aparelho, substância, etc.) ou processo, um modo de fazer.
3 - Inovação é outra coisa: envolve o uso, a inserção desse novo no mundo produtivo (indústria, comércio, serviços, agricultura) ou nas atividades sociais (serviços públicos, educação, saúde, etc.).
4 - A inovação só vinga se demonstrar ser melhor do que o já existente e já utilizado. "Melhor", nesse caso, quer dizer: mais eficiência técnica e econômica.
5 - Há diferentes tipos de inovação. Produto e processo. Mas, também: radical e incremental (adaptativa).
6 - Inovação radical é algo que se identifica com um objeto radicalmente novo (aparelho, fármaco, etc.). Ou processo radicalmente novo - modo radicalmente novo de fazer algo.
7 - Inovação incremental é, fundamentalmente, a modificação em um produto ou processo. Um modo diferente de usar, por exemplo, é inovação.
8 - Inovação radical é algo em geral vinculada a um tipo de instituição, a um núcleo duro dos sistemas de inovação (universidades, laboratórios). É filha do laboratório, da prancheta, da engenharia.
9 - Inovação incremental depende de SNI em sentido amplo - de uma learning economy. De hábitos disseminados de inovar, adaptar, etc. Depende muito mais do chão de fábrica e menos da prancheta (do laboratório, da engenharia).
10 - Quais dessas inovações são mais relevantes para o desenvolvimento do país? Depende do contexto e do momento. Há países que se desenvolveram muito, de início, sem ter um "núcleo duro" significativo (Japão, Coréia, Taiwan, Dinamarca). Importam, aprendem, adaptam, usam.
11 - Respondido o anterior, outra questão: quais são as fontes de cada uma dessas inovações? Quais os atores envolvidos nelas? Em que circunstâncias elas têm probabilidade de surgir? Como podem ser criadas ou estimuladas? Perguntas como essas orientam as políticas de conhecimento.
12 - Inovação não é apenas inventar nem mesmo adaptar e imitar. Implica criar condições para uso e disseminação e aceitação. A inovação "cria" conhecimento novo, mas também destrói muita coisa pelo caminho. A máquina, ferramenta, controle numérico, marginaliza, ou mesmo, elimina o uso do conhecimento "embutido" em ofícios especializados que substitui. O container foi uma invenção trivial, mas implicou a reorganização do trabalho nas docas e plataformas - e destruir os empregos e um "saber-fazer" antigo.
13 - Criar condições para uma learning economy, uma economia de inovação sustentável, depende também de imaginar instituições de acomodação das consequências. Instituições que forneçam compensações para os perdedores, amenizando as resistências à inovação.

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Joaquim Neiva é Jornalista e Gestor de Marketing Digital e Mídias Sociais na Empresa Fazejamento Digital. (WhatsApp: 28 98814-6228)


Sua empresa já omnichannel?

Cada vez mais a tecnologia fica mais avançada e, juntando com o hábito dos consumidores, cria-se uma nova forma de consumo.

De uma forma geral, as pessoas possuem suas ações mecanizadas, como se fossem programadas para realizar determinadas ações e, embora possam dar a sensação de serem normais, elas são realizadas sob influência de uma série de fatores.

E uma empresa deve e tem que entender o que o consumidor precisa, somente dessa forma ela conseguirá se manter no mercado. Entretanto, entender o que pensa o consumidor nos dias atuais é uma atividade cada vez mais complexa, graças à evolução das tecnologias de comunicação.

De toda forma, as compras feitas pelas pessoas são guiadas por diversos estímulos, que são influenciados a todo o momento. E se a empresa quiser ter um desenho de estratégia de marketing eficiente, ela precisará estudar como esses estímulos podem chegar até o consumidor.

Um bom caminho é juntar todo esse processo com a facilidade para se fazer a compra e a resposta estará em dois caminhos: ou brigar para ter o melhor preço ou oferecer meios únicos para realizar essa ação.

Caso a sua empresa entre na briga pelo melhor preço, é natural que as grandes marcas que tenham poder de investimento em marketing grande também entrem nessa disputa.

Com isso, a sua empresa deverá utilizar os recursos para que consiga competir, alcançando grandes números de vendas.

Um diferencial para isso será perceber que, para conseguir a aquisição de novos clientes, o custo desse processo se dará de forma mais alto. Para diminuir esse valor, você terá que ter um relacionamento melhor com o consumidor, de modo que ele, além de comprar com a sua empresa, tenha satisfação e possa indicar o seu produto ou serviço.

E, para que isso aconteça, o consumidor deve ter uma boa experiência. Uma coisa importante: se o consumidor ficar satisfeito com a experiência que teve junto à sua empresa, até o preço pode ser diferente da concorrência, isso não ia afetar na sua decisão de compra.

 

Como dar valor à experiência obtida pelo cliente?

Quando se pensa em melhorar a experiência do cliente com compras, é preciso fazer com que a sua marca esteja presente em diferentes canais. O consumidor tem menos tempo hoje em dia, mas ainda assim, possui mais opções e informações. Colocando em prática, significa dizer que as lojas precisam se adequar a essa realidade que se apresenta. Quem não conseguir perceber essas mudanças, provavelmente não conseguirá sobreviver no mercado.

Para a empresa conseguir vender um serviço ou produto terá que ter um canal de vendas digital. Para que a sua empresa consiga aumentar as chances de venda, ela precisará estar no lugar certo, na hora certa, falando para a pessoa certa e entregando a possibilidade de poder realizar a compra da melhor forma possível.

É por isso que dizem que o consumidor é omnichannel. Para melhor entendimento, omnichannel vem do latim omni, que significa "tudo" e da palavra inglesa "channel", que numa tradução livre significa canal. Assim, "todos os canais" pode ser o significado, todos eles devem estar integrados. Ou seja, omnichannel significa estar em todos os lugares e ao mesmo tempo.

Independente do local onde o cliente esteja, ele tendo a vontade de comprar, e a sua empresa sendo um omnichannel, ela o encontrará, fazendo com que você tenha mais chances de conquistá-lo.

 

Cleiton Martins é especialista em vendas online.

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