Empresário capixaba está mais otimista, demonstra pesquisa - Jornal Fato
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Empresário capixaba está mais otimista, demonstra pesquisa

Donos de pequenos negócios já acreditam que situação da economia volta ao normal em menos de um ano


Foto: Ronaldo Santos

Com o número de casos da Covid-19 entrando em estabilidade no Espírito Santo e a reabertura gradativa da economia, Microempreendedores Individuais (MEI) e donos de micro e pequenas empresas já se mostram um pouco mais confiantes no futuro. A 6ª pesquisa Sebrae/ FGV, que analisa o Impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios, demonstra que a maioria dos entrevistados acredita que, em 11 meses, a situação da economia esteja de volta ao normal.

Na sondagem anterior, feita em junho, a maioria dos entrevistados acreditava que o retorno à normalidade das vendas demoraria mais de um ano para acontecer. Os negócios ainda não esboçaram reação mais significativa, mas a diminuição no faturamento passou de 88% em junho para 82% em julho. Foram entrevistados 137 MEIs e donos de micro e pequenas empresas no Estado, de 27 a 30 de julho.

Em julho, 24% dos empresários consultados relataram que tiveram que interromper o funcionamento temporariamente, variação que era de 34% no mês anterior. Dentre aqueles que tiveram algum aumento no faturamento, 31% conseguiram o resultado vendendo mais online. Por causa da crise, 61% estão funcionando com mudanças.

Da amostra de empresários entrevistados, 39% têm loja de rua enquanto 24% trabalham em casa. A boa notícia é que mais da maioria dos empreendedores respeita os protocolos de segurança e saúde definidos pelo poder público para funcionamento das atividades: 61% dos consultados conhecem e já implementaram as boas práticas.

Desde o começo da crise, 56% dos empreendedores abordados buscaram empréstimo bancário para a empresa. Desses, 50% não conseguiram o empréstimo, 33% ainda estão aguardando uma resposta, e apenas 17% tiveram êxito no pedido. Quando questionados sobre como estão as dívidas e empréstimos da empresa no momento, 44% disseram que têm dívidas ou empréstimos em atraso, percentagem ligeiramente menor do que a do mês de junho, que era de 46%.

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