Escrevo da ternura
da lira...e nela do fragor de cada movimento largo na pilha de verbos. Antes, porém, digo da pronuncia da longa vogal juntando sílabas distantes depois do advérbio e decerto fazer a grande promessa gráfica de destino léxico para quem diz: lua cuja rima descendente tem alcunha de versos livres submergindo nas águas adjetivas onde mergulham substantivos com brilho nascendo da poesia que é chama e nos torna mais ardentes quando lemos.
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Apenas perto sem falta que sangra de tanta ausência e não é obscura ou triste fica comigo e tudo isso se finda como dissabor do fruto extemporâneo trocado pelo gosto do beijo em que te que amo e que se dissipará como par de coisa alguma virando bruma que desaparece fica comigo como um doce castigo de mãos unidas como.se fosse uma prece erigida à eternidade da companhia e ali, juntos, o assunto seja boca a boca. Respirando o mesmo mar. Cereja a maresia!
Enquanto águas que chamam tempo vem enganamos virando a página para que as águas passem ao largo sem nos notarem desejo tanto não descubram tal plano
daí o propósito do amor será próximo e não mais levado pelas ondas. e distante como antes...