Existe um "nó" na garganta, mas não onde se encontra as cordas vocais, ele está na Alma do dizer, são as palavras que engolimos e não digerimos, é um nó que não deixar o dizer do Amor e de Paz chegar ao mundo externo. Sufocando o mundo interno. O nó do medo.
Existe um nó que não nos deixa andar, não é uma paralisa das pernas fisicamente, é um nó que nos empaca na caminhada da vida, é o nó da falta da esperança, onde a descrença e a tristeza fazem emperrar os passos, limitando a circulação, não de sangue, mas de vontade e sonhos, impedindo os movimentos, não dos membros, mas da alegria e do Amor.
Existe um nó que paralisa os pensamentos, não os pensamentos da lógica e da razão, mas os da sensibilidade e do perdão, esses nós se fazem quando a amargura faz morada no SER; esse nó (o da amargura) bloqueia os olhos da bondade e da misericórdia, o nó da amargura paralisa e bloqueia os pensamentos de dias melhores e de refrigério. Esse nó se alimenta de maldade e insegurança. O nó da amargura prende muitos(as), nos arcabouços da loucura e de indignação.
Existe um nó que entorpece a vontade de viver, como a droga entorpece a mente, esse nó não é uma droga como o crack, lsd, cocaína, entre outras; é o nó viciante da mentira, não a mentira contatada, mas a mentira vivida e, viciantemente destilada pelas bocas malditas, não de pessoas, mas de almas carentes de Amor e Paz. O nó da mentira, tira o fôlego do acreditar, o nó da mentira sufoca a alegria de viver, o nó da mentira esmaga o sonho de mudança.
Sabe para tentar vencer os "nós" da "falta de esperança", "do medo", "da amargura" e " da mentira" só nos resta umas poucas possibilidades, dentre elas podemos destacar: a paciência, a busca incessante pela compreensão das pessoas e coisas, o Amor como o vínculo dos relacionamentos, a determinação de acreditar em um novo tempo, o discernimento de como viver a mutualidade e a gentileza se transformando em um estilo de vida.
Sim! Os "nós" podem se transformar em "laços". Sim! Existe esperança para a raça humana. Sim! Somos fortes o suficiente para desatar todos os "nós" da nossa vida.