Assassinato de taxista: PC divulga nome de suspeito

Policiais Militares cumpriram mandado de prisão preventiva, expedido na manhã deste sábado (09)

09/04/2016 00:00
Assassinato de taxista: PC divulga nome de suspeito

Atualizada às 11h de 11 de abril de 2016.

 

Conforme divulgado com exclusividade pelo site www.jornalfato.com.br, a Polícia Civil divulgou o nome do indivíduo envolvido em crime no centro de Cachoeiro de Itapemirim-ES. Policiais militares cumpriram mandado de prisão preventiva, expedido na manhã de sábado (09), no bairro Nova Brasília, em Cachoeiro de Itapemirim.  A polícia encontrou e deteve Douglas Quinelato Martins Ferreira, de 31 anos, que estaria envolvido no homicídio do taxista Márcio de Jesus e outra morte no centro de Cachoeiro no mês de janeiro. Ele foi encaminhado para delegacia de Cachoeiro. 

 

Representação

Conforme a representação assinada pelo delegado titular de Crimes Contra a Vida, Guilherme Eugênio Rodrigues, o acusado tornou-se alvo de investigações da morte do taxista porque a polícia o tinha como um dos prováveis autores da morte de Hélio de Araújo da Silva, assassinado em 02 de janeiro deste ano em frente à Delegacia Especializada no Amparo à Mulher.

 

?O taxista e o representado se conheciam bem. Ambos se falavam com frequência no local do crime, que é um ponto de taxi no qual o acusado passava a noite. Em um desses diálogos foi celebrado um negócio entre ambos. A vítima adquiriu um aparelho de telefonia móvel do representado, posteriormente restituiu a ele esse aparelho, mas não recebeu de volta o valor que havia pago por ele. Com o negócio desfeito, Douglas passava a dever para a vítima a importância de R$ 60,00?, relatou o inquérito.

 

A vítima chegou a ser orientada por seu irmão a não cobrar do representado esse valor, haja vista que ele já havia matado uma pessoa. Porém, não se sabe se a vítima chegou ou não a instar o representado ao pagamento da referida dívida.

 

?Há ainda nos autos referências a uma suposta insatisfação do representado para com a vítima proveniente da forma com a qual esta tratava moradores de rua. Alguns minutos antes do crime, Douglas reuniu-se com três outros cúmplices, ainda não identificados, e junto deles andou pelo ponto de taxi antes do homicídio?, descreveu.

 

Após o crime, Douglas teria deixado o local sozinho. As três pessoas que estavam com ele tomaram rumo oposto.

 

Testemunhas

Foi por meio dos relatos da primeira testemunha que a apuração do caso ganhou corpo. Muito embora presente no local do crime, lá nada relevante avistou. Porém, ao ser apresentada às imagens, ela prontamente reconheceu o Douglas que nelas aparece usando boné e camisa azul.

 

O porteiro de um prédio vizinho ao local do crime, quando inquirido, disse apenas já haver visto o representado várias vezes nos arredores do local do crime.

 

?A mãe do acusado, quando inquirida, teceu inúmeras considerações desfavoráveis revelando que ele é dependente químico e extremamente agressivo?.

 

De acordo com os autos, ela revelou que Douglas, um dia depois do crime, expressamente disse haver matado um taxista na Praça Jerônimo Monteiro e se justificado dizendo que sua vítima era covarde e gostava de humilhar ?os menores?.

 

 

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