Polícia Militar do Espírito Santo completa 186 anos - Jornal Fato
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Polícia Militar do Espírito Santo completa 186 anos

Neste ano, diante da pandemia, causada pelo novo coronavírus, não é possível celebrar a data como a Instituição sempre fez


Foto: divulgação/PMES

Acostumadaa  celebrar a data com cerimônias militares, eventos em locais abertos, exposições, apresentação da Banda de Música, entre outros, a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) marca sua história um 6 de abril diferente. Neste ano, diante da pandemia, causada pelo novo coronavírus, não é possível celebrar a data como a Instituição sempre fez.

Deixar de comemorar o seu marco vitalício não faz a Corporação abdicar de cumprir seu papel constitucional, que é o de policiamento ostensivo e preservação da ordem pública. Tampouco também não abandona sua tradição e os valores militares, pelo contrário, desde que se instaurou a pandemia da Covid-19 no mundo e seus reflexos no Espírito Santo, a PMES vem atuando para atender a sociedade capixaba. E isso acontece com o risco da própria vida, fazendo cumprir o juramento que cada policial militar fez ao ingressar na Instituição. Como diz a Canção do Soldado Capixaba:

"Sou soldado da terra de Ortiz / Missão nobre me impõe o dever. / Defender com ardor meu país / Pela Pátria vencer ou morrer".

Diante dos decretos, de todos os cuidados necessários a evitar a propagação do coronavírus e das mudanças que mexem com a rotina de toda a sociedade o papel da Polícia Militar, sem dúvidas, é essencial. Enquanto em algumas profissões é possível atuar em home-office ou fazer as adaptações necessárias para que se continue a trabalhar, com o serviço policial militar é diferente. Não é possível ficar em casa, é preciso ir às ruas.

Histórico

Ao longo de seus 186 anos a força pública do Estado do Espírito Santo passou por várias mudanças estruturais e após a Proclamação da República (15/11/1889) foram essas as denominações: Corpo de Segurança (1892), Corpo de Polícia (1898), Corpo Militar de Polícia (1908), Regimento Policial Militar (1924), Força Policial (1933); Polícia Militar (1934), Força Policial Militar (1940) e finalmente Polícia Militar (1946) denominação que permanece até os dias atuais.

A Polícia Militar tem como patrono o Capitão João Antunes Barbosa Brandão (Tenente-coronel Honorário do Exército), que por mais de dez anos esteve à frente da Companhia de Polícia (1873 a 1883), sendo reformado em 06/07/1883, com mais de 25 anos de serviços prestados à população capixaba.

A Polícia Militar se fez presente na Guerra do Paraguai (1865-1870) na Revolta de 1924 (São Paulo); Revolução de 1930; Movimento Constitucionalista de 1932 (São Paulo). Nos episódios de cunho estadual, destaca-se sua participação no conflito da Serra do Caparaó e a atuação na questão Lindeira, decorrente de conflitos surgidos nas zonas limítrofes de Minas Gerais e Espírito Santo, no norte do Estado, cuja solução final só se deu em 15 de setembro de 1963.

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