Hifa adia inauguração da nova maternidade - Jornal Fato
Saúde

Hifa adia inauguração da nova maternidade

O atendimento não será prejudicado, pois já é realizado desde o dia 2 de janeiro, quando aconteceram os primeiros nascimentos. Desde então, já foram quase 500 partos


- Foto: Wallace Hull

Desde o início do ano o Hospital Infantil Francisco de Assis é responsável pelos partos de risco habitual em Cachoeiro. No entanto, a solenidade de inauguração, prevista para segunda-feira, precisou ser adiada. O motivo: surgiu conflito de agenda do Secretário de Estado de Saúde, Nésio Fernandes Medeiros Júnior, que representaria o Governo do Estado, com o qual existe convênio para a manutenção da unidade. Nova data não foi definida.

 

A ausência só foi comunicada no final da tarde desta quinta-feira (18). O atendimento, no entanto, não será prejudicado, pois já é realizado desde o dia 02 de janeiro, quando aconteceram os primeiros nascimentos.

 

A nova unidade é referência em maternidade de risco habitual para sete municípios da região Sul Capixaba e atende as normativas da Rede Cegonha do Ministério da Saúde, que tem como cultural institucional os protocolos de parto adequado.

 

Segundo a médica Rosely Freixo, coordenadora da Maternidade, a técnica visa proporcionar mais conforto e segurança às gestantes e ao bebê.


Desde o início de seu funcionamento até abril, a maternidade já realizou 435 partos, entre normais e cesarianas e já realizou mais de 2.200 atendimentos à gestante no Pronto Socorro Obstétrico e 505 internações na maternidade.

Entre as novidades está o contato pele a pele da mãe e o bebê. Isso porque assim que bebê nasce, ele vai direto para o colo da mamãe e em seguida é amamentado. Mãe e filho ficam juntos durante, aproximadamente 20 a 30 minutos. O cordão umbilical também terá um tempo para ser cortado. O objetivo do método é estimular o vínculo entre mãe e bebê, para que a criança tenha um desenvolvimento saudável.

Estrutura
A nova estrutura conta com 14 obstetras entre outros especialistas como neonatologistas, anestesistas, enfermeiras e técnicos, e a possibilidade da realização de até 170 partos por mês, atendendo gestantes a partir de 37 semanas de gestação. Já os atendimentos de alto risco continuam sendo encaminhados ao Hospital Evangélico, referência neste tipo de atendimento.

Ao todo são 30 leitos, sendo 19 leitos de alojamento conjunto, quatro de enfermaria clínica obstétrica/ginecológica, quatro leitos de enfermaria, três quatros PPP (Pré-parto, parto e pós-partos).

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