Lideranças emergem em Cachoeiro - Jornal Fato
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Lideranças emergem em Cachoeiro

Diferente do que alguns pregam, o resultado das urnas eletrônicas não mente.


- Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O prognóstico das eleições deste ano no primeiro turno foi especialmente complicado para os institutos de pesquisa Brasil a fora. Mas, diferente do que alguns pregam, o resultado das urnas eletrônicas não mente. E os números que saíram delas mostram um frame importante de um filme a se desenrolar até 2022.

Cachoeiro vive um momento delicado de sua história, com vácuo de liderança, que, em boa parte, será preenchido pelas lideranças emergentes neste pleito. Saíram grandes das urnas o médico Bruno Resende (União), o vereador Allan Ferreira (Pode) e o servidor público Wellington Callegari (PL), eleitos deputados estaduais.

E, além deles, o vereador Júnior Corrêa (PL), que não se elegeu deputado federal, mas angariou quase 38 mil votos, sendo 22 mil em Cachoeiro. Vale lembrar que, há dois anos, também foi ele o vereador mais votado no município.

Como no Brasil uma eleição é sempre a prévia da próxima, ao projetar o pleito municipal de 2024, o que se tem é um cenário ampliado, incluindo-se nele o advogado Diego Libardi (Republicanos), que reduziu a votação no município (14,5 mil), em comparação a 2020 (17 mil), quando alcançou o segundo lugar na disputa pela Prefeitura.

É preciso considerar que precisava se manter em evidência e que, desta vez, não contou com o apoio de Theodorico Ferraço (PP). Aliás, se opôs à família, ao concorrer contra Norma Ayub (PP), esposa do veterano político e que buscava a reeleição.

Ainda há muito caminho a ser percorrido até as eleições municipais. Que passa por definições importantes em menos de 30 dias, com o segundo turno, no Espírito Santo e no país. A depender dos resultados, se delineará um cenário mais à direita ou mais ao centro.

E dentre os candidatos em destaque nesta eleição, três se assumem direitistas: Libardi, Callegari e Correa. Os dois últimos, muito identificados com o presidente Jair Bolsonaro. E o primeiro, que passou a pregar, nesta eleição, a unidade dos direitistas, visando derrotar o PSB, em Cachoeiro e no Espírito Santo.

Por seu turno, o prefeito Victor Coelho (PSB), que não poderá mais concorrer, terá boa parte de seu futuro político definido a partir da reeleição, ou não, de Casagrande.

Só com muito boa gestão no município e o sucesso eleitoral do aliado poderá concentrar forças para o enfrentamento aos adversários que pretenderão sucedê-lo.

Tem suas digitais na eleição de Allan, o mais votado a deputado estadual no município, mas está em nítida desvantagem, como demonstra o resultado da eleição ao governo, que deu a Manato 57%, contra 37% de Casagrande em Cachoeiro.

O médico Bruno Resende é um caso à parte, pois se elegeu sem apoio explícito de nenhum padrinho ou apelo ideológico, e sem mandato. O tempo dirá que rumo vai tomar.

De qualquer forma, tabuleiro eleitoral de Cachoeiro, que parecia contar com poucas peças, passará a conviver como novos nomes. Novas lideranças para ocupar os espaços que, em política, jamais ficam vagos.

O prognóstico das eleições deste ano no primeiro turno foi especialmente complicado para os institutos de pesquisa Brasil a fora. Mas, diferente do que alguns pregam, o resultado das urnas eletrônicas não mente. E os números que saíram delas mostram um frame importante de um filme a se desenrolar até 2022.

Cachoeiro vive um momento delicado de sua história, com vácuo de liderança, que, em boa parte, será preenchido pelas lideranças emergentes neste pleito. Saíram grandes das urnas o médico Bruno Resende (União), o vereador Allan Ferreira (Pode) e o servidor público Wellington Callegari (PL), eleitos deputados estaduais.

E, além deles, o vereador Júnior Corrêa (PL), que não se elegeu deputado federal, mas angariou quase 38 mil votos, sendo 22 mil em Cachoeiro. Vale lembrar que, há dois anos, também foi ele o vereador mais votado no município.

Como no Brasil uma eleição é sempre a prévia da próxima, ao projetar o pleito municipal de 2024, o que se tem é um cenário ampliado, incluindo-se nele o advogado Diego Libardi (Republicanos), que reduziu a votação no município (14,5 mil), em comparação a 2020 (17 mil), quando alcançou o segundo lugar na disputa pela Prefeitura.

É preciso considerar que precisava se manter em evidência e que, desta vez, não contou com o apoio de Theodorico Ferraço (PP). Aliás, se opôs à família, ao concorrer contra Norma Ayub (PP), esposa do veterano político e que buscava a reeleição.

Ainda há muito caminho a ser percorrido até as eleições municipais. Que passa por definições importantes em menos de 30 dias, com o segundo turno, no Espírito Santo e no país. A depender dos resultados, se delineará um cenário mais à direita ou mais ao centro.

E dentre os candidatos em destaque nesta eleição, três se assumem direitistas: Libardi, Callegari e Correa. Os dois últimos, muito identificados com o presidente Jair Bolsonaro. E o primeiro, que passou a pregar, nesta eleição, a unidade dos direitistas, visando derrotar o PSB, em Cachoeiro e no Espírito Santo.

Por seu turno, o prefeito Victor Coelho (PSB), que não poderá mais concorrer, terá boa parte de seu futuro político definido a partir da reeleição, ou não, de Casagrande.

Só com muito boa gestão no município e o sucesso eleitoral do aliado poderá concentrar forças para o enfrentamento aos adversários que pretenderão sucedê-lo.

Tem suas digitais na eleição de Allan, o mais votado a deputado estadual no município, mas está em nítida desvantagem, como demonstra o resultado da eleição ao governo, que deu a Manato 57%, contra 37% de Casagrande em Cachoeiro.

O médico Bruno Resende é um caso à parte, pois se elegeu sem apoio explícito de nenhum padrinho ou apelo ideológico, e sem mandato. O tempo dirá que rumo vai tomar.

De qualquer forma, tabuleiro eleitoral de Cachoeiro, que parecia contar com poucas peças, passará a conviver como novos nomes. Novas lideranças para ocupar os espaços que, em política, jamais ficam vagos.


Wagner Santos Diretor e editor Jornalista

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