Coronavírus: R$ 4 milhões de prejuízos por dia em Cachoeiro - Jornal Fato
Economia

Coronavírus: R$ 4 milhões de prejuízos por dia em Cachoeiro

Mais de R$20 milhões de ICMS também deixaram de ser recolhidos no município, uma queda na arrecadação do próprio governo do ES


Foto: Divulgação

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Cachoeiro de Itapemirim (Acisci) reuniu as associações comerciais do Sul do Espírito Santo na manhã de ontem.

O objetivo foi preparar um documento que será entregue ao governador Renato Casagrande ainda hoje no intuito de propor a retomada da atividade econômica na região. O encontro contou também com a participação do secretário municipal de desenvolvimento econômico de Cachoeiro, Francisco Montovanelli.

De acordo com o diretor de comunicação da Acisci, Juarez Marquetti, só em Cachoeiro de Itapemirim os prejuízos diários chegam a R$ 4 milhões. Mais de R$20 milhões de ICMS também deixaram de ser recolhidos no município, uma queda na arrecadação do próprio governo do ES.

O documento assinado por 10 associações comerciais do sul do estado, tem como objetivo a retomada das atividades comerciais. Representantes de Vargem Alta, Afonso Cláudio, Guaçuí, Rio Novo do Sul, Iconha, Muqui, Mimoso do Sul, Castelo e Cachoeiro criaram o Fórum Sul Capixaba das Associações Comerciais. O trabalho do grupo será durante e após às restrições de funcionamento.

 

CONVERSA

Uma videoconferência está marcada para esta quarta-feira(15) ás 14:00 com o governador Renato Casagrande. Durante a conversa os presidentes das associações apresentarão suas propostas e responsabilidades no processo de reabertura das empresas.

Um dos principais argumentos dos líderes comerciais da região sul capixaba, é o retorno das atividades, levando-se em conta a proteção dos funcionários e dos clientes durante o atendimento.

As entidades propõem que sejam criadas barreiras sanitárias intermunicipais conferindo a temperatura dos motoristas. Também caberá aos prefeitos elencar as medidas de isolamento e as regras de funcionamento de cada setor econômico.

Caberá aos empresários municiar seus colaboradores de todos os equipamentos de proteção individual (máscaras, luvas, álcool gel, etc) visando sua segurança durante os trabalhos. Os clientes também deverão ser orientados sobre distanciamento, higiene das mãos e as normas para evitar contágio do coronavírus.

Ainda segundo Juarez Marquetti, da Acisci, se houver essa flexibilização de funcionamento do comércio os valores dos prejuízos irá reduzir bastante.

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