Clínicas odontológicas interditadas voltam a funcionar em Cachoeiro - Jornal Fato
Saúde

Clínicas odontológicas interditadas voltam a funcionar em Cachoeiro

De acordo com a Prefeitura, unidades se adequaram e corrigiram irregularidades flagradas ontem (24); produto com data de validade vencida era um dos problemas


- Foto: Divulgação/PMCI

Duas unidades da clínica odontológica que haviam sido interditadas ontem (24) por conta de irregularidades, voltaram a funcionar nesta sexta-feira (25), em Cachoeiro de Itapemirim. Produtos com data de validade vencida eram um dos problemas.

De acordo com nota da Prefeitura (PMCI): "fizeram o que foi pedido com o prazo imediato", explicou o setor de Comunicação da administração municipal.
 

Relembre o caso

Na tarde de ontem, a Vigilância Sanitária do município e o Conselho Regional de Odontologia do Espírito Santo (CRO-ES) decidiram interditar unidades da clínica em Cachoeiro. A motivação, várias irregularidades encontradas no local.

De acordo com o setor de Comunicação da PMCI, além de produtos com data de validade vencida, havia matéria-prima sem origem e laboratório de prótese odontológica sem autorização para funcionamento, como também materiais esterilizados de forma incorreta.

 

Processos

Mesmo com a volta dos atendimentos, há clientes que não estão satisfeitos com o serviço prestado pela clínica odontológica.

 

Maria Augusta Fassarella Breda está insatisfeita com o serviço prestado na clínica odontológica - Foto: arquivo pessoal
 
Maria Augusta Fassarella Breda, de 66 anos, moradora de Burarama, interior de Cachoeiro de Itapemirim, procurara a clínica para colocar uma prótese inferior fixa.
 
Ela contratou o serviço em 2019. Passado dois anos, em 2021, estava apenas com os pinos. Nesta época requereu uma solução e saiu do estabelecimento com uma prótese provisória.
 
A solução gerou desconforto. Com a prótese provisória, a cliente não conseguia fazer a higiene bucal.
 
Com este novo problema, retornou ao local pelo menos 20 vezes e conseguiu apenas que sua prótese fosse ajustada. Isso, quatro meses atrás.

Sem achar uma solução amigável após, segundo a cliente, inúmeras tentativas, ingressou na Justiça, onde requer reembolso do valor investido, além de indenização por danos morais.
 
 
O advogado Breno Fajardo Lima representa dois clientes que entraram na justiça contra a clínica odontológica - foto: arquivo pessoal
 
 
Maria Augusta Fassarella Breda é representada pelo advogado Breno Fajardo Lima. Especialista em Direito do Consumidor, Fajardo ainda atua em outro caso de cliente também insatisfeito com a clínica odontológica.
 
A reportagem do ES de FATO tentou contato com a clínica, mas não obteve resposta até a conclusão da reportagem. O espaço está aberto caso seus representantes optem por se manifestar.
 

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