AO MESTRE, COM CARINHO ARTESANAL
Há um sempre sensível olhar sobre as ruas, becos, vielas, Avenidas, praças e jardins,
Há um sempre sensível olhar sobre as ruas, becos, vielas,
Avenidas, praças e jardins,
Como uma câmera a registrar o dia a dia desta terra e sua gente.
Olhar profundo e humano...
Olhar de menino sonhador, sábio e simples,
Mas rico em detalhes e minúcias deste Grande Cachoeiro
E seu entorno: cidades, povoados, vilas, tudo o que irmana e emana
Cultura, artesanato e gente...
Sem fugir à verdade em sua essência: alma límpida
Como água de nascente, cacimba, cacimbinhas.
Passos múdos, cadenciados, e um olhar manso que ao seu alcance
Percorre essa longa estrada da vida em busca do bem,
Sempre semeando o bem.
Coisas da alma, que nos liga a Fatos, que nos conecta
A alguém que se revela pelas letras,
Coisas e seres que você não conhece,
Aquelas provindas do Espírito Santo de Deus a nos unir
Enquanto algo me diz:
- Fala, Mansur!
E em conexão espiritual nos faz amar,
Admirar, sem jamais ter estado com a pessoa
Que traduz como ninguém este Espírito Santo de Deus.
Sem te conhecer, velho Mestre das letras, rendo-te todas as
Saudações marapeenses, da Pátria Amada Rasga-Pão!
Que sigas costurando, grande artesão das palavras,
Essa imensa colcha de retalhos culturais,
Semeando histórias e resgates dessa terra amada
Que encanta e fascina pela rica memória e seus valorosos vultos.
Cachoeiro e Marapé, na pessoa deste humilde rascunho de poeta
E esboço de cronista,
Rendem-te esta modesta, justíssima homenagem, com carinho e admiração:
Obrigado por existires, HIGNER MANSUR!
Carlos Augusto Busato Barros (Dok)