Coração Valente
Esse contexto de dor extensiva e desafiador tem quebrantado (fragilizado) muitos de nossos corações
Na última semana, dentre tantas outras perdas que todos os dias ficamos sabendo, fui surpreendida com a notícia de mortes de pessoas conhecidas, ainda jovens, em decorrência do COVID-19, que, pelo jeito, em 2021, ainda nos assombrará.
Apesar do relaxamento social que nos alcança, muitas vidas ainda são ceifadas e outras tantas enfrentam, diariamente, os males da doença, mesmo que saiam curadas depois do tratamento, por vezes, sofrido.
Assim, ainda em novembro/2020, muitos estão chorando e sofrendo os males de uma doença, iniciada em 2019, mas sem data para ir embora. Doença que fez uma varredura e, ao que parece, não vai parar de fazer tão cedo.
Esse contexto de dor extensiva e desafiador tem quebrantado (fragilizado) muitos de nossos corações. Isto porque, mesmo para os que creem em vida eterna, a vida que, de fato, experimentamos, é a vida material na qual estamos inseridos, logo, a morte traz dor e sofrimento.
Às vezes, penso que teremos duas humanidades: uma antes e outra depois do COVID-19, pois esta doença trouxe, apesar de seus graves males, uma séria de reflexões. Estas nos revelam os excessos patrimoniais almejados e as emoções que, na verdade, são importantes de serem vividas.
Nossa geração, que tem vivido restrições nunca antes imagináveis, contraditoriamente, tem experimentado a necessidade de mudanças comportamentais, mas também de mudanças estruturais, ou seja, aquelas que transformam nosso jeito de amar e de enxergar a Deus. Isto porque, muitos corações endurecidos, passaram a entender que necessitam aceitar a misericórdia e os cuidados de Deus, que são gratuitos.
Tudo isto me fez lembrar da música, chamada Coração Valente, de Anderson Freire, cantor gospel muito ungido pelo Senhor e nosso conterrâneo de Cachoeiro de Itapemirim. Segue um trecho da música citada:
"Circunstâncias dizem que não dá
Falam que você está tão perto de parar
Coração valente é assim que quero hoje te chamar
É normal na guerra se ferir
E pra não morrer às vezes pensa em fugir
Cego pelo medo
Não vê que o giganteé bem menor que a mão de
DeusNão quero contar na história que você morreu
Se por um tempo você só adormeceu
[...]"
Diante dos males que não podemos mudar e em meio as guerras que não temos alternativas diversas do enfretamento, que tenhamos um coração valente e capaz de entender que, naquilo que não somos capazes de vencer, o próprio Cristo, se pedirmos com fé, irá vencer por nós. Mesmo que o destino final não seja a cura, ainda assim, somos mais que vencedores e, neste caso, o milagre seremos nós. Como? Através da oração, pois Deus não se omite a um coração quebrantado.
Faça seu teste pessoal e ore em nome de Jesus, pois Dele - e só Dele - emana todo o poder e graça!