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No último fim de semana assisti a um filme chamado "Corajosos" e fiquei impactada com a mensagem que o mesmo nos revela


No último fim de semana assisti a um filme chamado "Corajosos" e fiquei impactada com a mensagem que o mesmo nos revela. Daí o desejo de falar sobre ele.

Em certo momento do filme ocorre uma grande perda. Depois do luto, uma família precisa de aprender a dar novo significado à vida, pois esta tem que seguir em frente, porém, sem a presença de um ente muito amado e com a vida precocemente ceifada.

Embora a dor da perda seja inevitável, especialmente nos dias atuais quando tantas famílias vivem o luto, no filme sobressai a seguinte mensagem: quando o luto é inevitável, há duas escolhas a serem feitas. Estas se resumem: na gratidão a Deus pelo tempo vivido junto à pessoa amada; na raiva pelos dias que não mais serão compartilhados. 

No filme, a gratidão foi a escolha, e, junto a ela, apesar da sensação de amputação que o luto impõe, a vida seguiu em frente com novos e mais intensos objetivos.

Deixando a indicação do filme para todos que o quiserem assistir, passo a refletir sobre a necessidade de sermos corajosos e, assim, de tomarmos a decisão correta mesmo nos momentos de aflições.

É bem verdade que, na prática, apenas conhecemos essa vida material e, desse modo, sejamos cristãos ou não, o luto é algo que nos fere a alma. Todavia, necessário que, no lidar com essa dor, busquemos pela fé em Jesus Cristo um olhar mais intenso acerca das promessas que, através da bíblia sagrada, Ele nos faz.

Nessas promessas não há garantia de uma vida sem sofrimento, mas de uma vida abundante. Nesta tudo o que nos é necessário será provido, seja por nós mesmos, ou, em certos momentos, pelo importante trabalho solidário de pessoas sensíveis ao apelo do outro.

Da mesma forma nos é dada a promessa de vida eterna sem dor e sem sofrimento, embora esta seja diferente da que hoje conhecemos. E, em meio a muitas outras, temos a garantia de que somos espiritualmente protegidos de modo que, nos momentos difíceis, o próprio Cristo pelejará por nós.

Assim, com o olhar de fé nas promessas que somente Jesus Cristo, verdadeiramente Deus, pode cumprir, podemos seguir em frente independentemente das dores e das tempestades que o tempo presente nos impõe.

Esse é meu desejo a todos os leitores que, nesse tempo de pandemia, têm enfrentado as dores que esse momento difícil, de carências, de reclusão, de doença e de partidas tem causado.

 


Katiuscia Marins Colunista/Jornal Fato Advogada e professora

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