A Assembleia Legislativa do Espírito Santo (ales), em Sessão Solene, a ser realizada nesta terça-feira, dia 7 de Julho de 2015, com início às 19h, no Plenário Dirceu Cardoso, concederá aos escritores espírito-santenses, a Comenda Mérito Legislativo "Rubem Braga". O convite para entidades culturais, como a Academia Cachoeirense de Letras (ACL), foi enviado pelo gabinete da deputada Luzia Toledo (PMDB).

Criada pelo cachoeirense Glauber Coelho (PSB), em 2013, e entregue em 2014, sendo seu último ato oficial como deputado antes do acidente que lhe tirou a vida, a Comenda do Mérito Legislativo "Rubem Braga" é concedida anualmente em julho. Justamente no mês que se celebra o Dia do Escritor (25 de julho).

 

Homenageados de 2015

Adilson Vilaça, Almerinda da Silva Lopes, Anaximandro Oliveira Santos Amorim, Antônio de Pádua Gurgel, Bárbara Pérez, Carlos Fonseca, Carlos Henrique Bezerra Leite, Celso Luiz Caus, Clério José Borges, Douglas Puppin, Getúlio Marcos Pereira Neves, Ítalo Campos, João Baptista Herkenhoff, João Eurípedes Franklin Leal, José Carlos Madureira, José Eugênio Vieira, Kátia Bobbio, Laurany Márcia Matiello Redins, Maciel de Aguiar, Maria Bernadette Lyra, Maria das Graças Silva Neves, Maria Dolores Pimentel de Rezende, Marilena Vellozo Soneghet Bergmann, Nara Saletto, Neusa Maria Kerner Vieira, Paulo Stuck Moraes Sandra Gasparini, Sérgio Aboudib Ferreira Pinto, Weber José Vargas Müller.

 

História

Rubem Braga iniciou sua carreira no jornalismo profissional ainda estudante, aos 15 anos, no Correio do Sul, de Cachoeiro, fazendo reportagens e assinando crônicas diárias no jornal Diário da Tarde.

Formou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1932, mas não exerceu a profissão. Neste mesmo ano, cobriu a Revolução Constitucionalista deflagrada em São Paulo, na qual chega a ser preso. Transferindo-se para Recife, dirigiu a página de crônicas policiais no Diário de Pernambuco.

Em 1936 lançou seu primeiro livro de crônicas, "O Conde e o Passarinho", e fundou em São Paulo a revista Problemas, além de outras. Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou como correspondente de guerra junto à Força Expedicionária Brasileira. Após seu regresso, exerceu o jornalismo em várias cidades do País, fixando domicílio no Rio de Janeiro, onde escreveu crônicas e críticas literárias para o Jornal Hoje. Rubem Braga morreu em 19 de dezembro de 1990, no Rio de Janeiro.