Iara Rocha - enfermeira - Jornal Fato
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Iara Rocha - enfermeira

Quando as pessoas estão envolvidas afetivamente, elas não percebem os defeitos do outro, mesmo os mais graves.


- Foto Reprodução Web

Em outubro do ano passado, ela procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência contra seu ex-namorado.

No documento, ela relatou que foi agredida pela primeira vez pelo fato de ter omitido uma informação sobre seu trabalho.

Irritado ele teria dado um golpe chamado "mata leão" nela, na própria cama do casal. Na ocasião, ela teria desmaiado e o autor como estava próximo dela, ajudou-a a levantar-se e deu um banho nela, e perdeu perdão à vítima.

Noutra época ele a teria intimidado, com uma arma de fogo.

Amigos relatam que no período de namoro, ela chegou a usar roupas mais discretas, além de ter deixado de ter contato com os amigos.

Ela tem um filho de oito anos de outro relacionamento e estava grávida de oito meses de uma menina do seu ex-namorado.

As pessoas devem ter muito cuidado com parceiros muito controladores e ciumentos.

Nos casos mais graves, além dos amigos, eles tentam afastar a pessoas até dos familiares.

Outros não querem que a parceira estude, trabalhe, para não perder o controle da pessoa.

Quando as pessoas estão envolvidas afetivamente, elas não percebem os defeitos do outro, mesmo os mais graves.

Quando as limitações são pequenas tudo pode ser resolvido através do diálogo, de uma terapia ou conselho de amigos e familiares.

Porém quando os parceiros são muito doentes, eles não ouvem, não dialogam e até se afastam das pessoas ao serem interpeladas.

Fecham-se cada vez mais e pode acabar numa tragédia com esta que ocorreu.


Fernando Fiuza Psicólogo

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