Cerco fecha para transporte clandestino - Jornal Fato
Geral

Cerco fecha para transporte clandestino

População de Cachoeiro é orientada a não utilizar transporte irregular como mototáxi, vans e carros não registrados


Foto: Divulgação

Nas últimas semanas, fiscalização são realizadas em Cachoeiro para alertar sobre transporte clandestino. O ponto mais visível desta prática fica no ponto de ônibus, em frente ao Hospital Infantil. Há relatos de casos de agressão, brigas e tumulto entre os próprios clandestinos, na disputa por passageiros e por espaço no ponto.

A Guarda Municipal, com apoio da Polícia Militar, faz panfletagem e abordagens a suspeitos na região. Um outdoor também foi colocado no local. Passageiros que esperam pelo ônibus afirmam que esta prática de transporte ilegal é muito comum.

A mais recente foi feita no início deste mês. "Mais uma vez, encontramos pessoas oferecendo o serviço em condições muito precárias, com riscos aos usuários. Estamos apertando o cerco contra esse tipo de atividade ilegal e, ao mesmo tempo, alertando a população para que não faça uso de qualquer forma de transporte clandestino", frisa o secretário de Desenvolvimento Urbano de Cachoeiro, Jonei Petri, a quem a fiscalização municipal de transporte é subordinada.

As autoridades alertam que o transporte pirata é ilegal e inseguro. Muitos veículos não têm condições adequadas de circulação, apresentam problemas com documentação, não passam por manutenção. Além disso, nada impede que bandidos estejam por trás do volante.

É o que impede a recepcionista Tatiana Oliveira, 20 anos, de embarcar nessa. "Como não trabalham para nenhuma empresa, quem garante que nos levarão ao destino que escolhemos. Prefiro esperar o ônibus mesmo, ou utilizar transporte por aplicativo é mais seguro", explica.

Atualmente, em Cachoeiro, reconhecido por lei são apenas os ônibus das empresas regularizadas, táxi e o transporte por aplicativo, regulamentado por lei federal. São considerados clandestinos o mototáxi, vans e veículos de passeio que não estão registrados nos órgãos de transporte de passageiros.

Quem insistir em oferecer esse serviço pode ser autuado e preso.  Para denunciar o transporte irregular, o telefone é o 190 (Polícia Militar) e o 156 (ouvidoria).

 

Saiba mais: Foragido fazia transporte clandestino

Comentários