Santuário de Anchieta expõe pedras originais da construção - Jornal Fato
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Santuário de Anchieta expõe pedras originais da construção

Embora protegidas pelo revestimento, elas também fazem parte da história do monumento


- Foto Divulgação

Uma oportunidade rara para os capixabas. Durante a obra de restauro do Santuário Nacional São José de Anchieta, iniciado em 2018 e com conclusão prevista para o ano de 2020, o Instituto Modus Vivendi, responsável pelo projeto e reforma do monumento, está apresentando para a comunidade as pedras usadas na construção da sua histórica igreja. Elas ficarão expostas até o dia 30 de setembro para que todos possam conhecer um pouco mais esta, que é a uma das construções mais antigas do Estado. 

A obra permitiu revelar, mesmo que momentaneamente, as pedras que sustentam a igreja e estavam abrigadas por detrás do reboco. Embora protegidas pelo revestimento necessário para sua preservação, elas também fazem parte da história do monumento. "A Igreja é assim, primeiro nasce a igreja viva, depois a igreja de pedra. Então aquela igreja viva que tinha aqui, animada por São José de Anchieta, construiu essa beleza que temos preservada", disse Padre Nilson Marostica, Reitor do Santuário de São Jose de Anchieta. 

Após o período de exposição, as obras seguirão com o revestimento das pedras por conta da necessidade de conservação e preservação do património histórico. 

"Nosso objetivo com a exposição das pedras que sustentam a Igreja do Santuário de Anchieta, deixando à mostra essa beleza histórica da arquitetura, é contribuir para a educação e formação de cidades mais conscientes do patrimônio que as cerca, reforçando, especialmente, a importância da sua preservação e uso. Buscamos construir uma memória afetiva para que esta relevante demanda se propague de geração em geração", reforça Érika Kunkel. 

O projeto de restauro do Santuário Nacional de São José de Anchieta é realizado pela lei de incentivo à cultura, com o patrocínio da Vale.

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