A Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) e a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim finalizaram os inquéritos que investigavam crimes ocorridos neste ano no município: um assalto que acabou com um baleado no bairro Guandu, no dia 17 de março, e um assassinato na região do Museu Ferroviário, em 5 de agosto.

Segundo a PC, os dois envolvidos, G.C.M., de 18 anos, e G.M.A., de 19, já estão presos no Centro de Detenção Provisória (CDP) e à disposição da justiça.

G.C.M. vai responder por crime de latrocínio na forma tentada contra o rapaz baleado na galeria do bairro Guandu. Ele foi preso no mesmo dia do crime, no bairro Recanto.

De acordo com o delegado titular da Deic, Rafael Amaral, ele confessou à polícia que estava na Praça de Fátima, na avenida Beira Rio, fumando maconha, quando G.M.A. o chamou para praticar um roubo, para "levantar uma grana", e ele aceitou.

G.M.A. ainda não tinha sido preso, porque havia fugido para o Rio de Janeiro. Contudo, voltou para Cachoeiro antes de agosto e matou Márcio José Gomes Teixeira, vulgo "Marcinho".

Marcinho foi morto com cinco tiros: três na cabeça, um no peito e outro nas costas.

G.M.A. foi preso no dia 8 de setembro, mas sua prisão só foi divulgada hoje (24), após finalização do inquérito.

Segundo o acusado, ele matou Márcio por vingança, porque teria roubado a bolsa de sua mãe que continha jóias e semijoias em 2019.

Ele ainda disse à polícia que encontrou Márcio na Linha Vermelha e, com uma arma calibre 32, o matou. Arma usada no crime foi jogada no rio.

De acordo com o delegado Felipe Vivas, da DHPP, G.M.A. responde por crimes de posso ilegal de arma de fogo, tentativa de homicídio (quando menor de idade), tráfico de drogas e homicídio qualificado.