Pastor se passa por policial civil em Cachoeiro e é preso (vídeo) - Jornal Fato
Polícia

Pastor se passa por policial civil em Cachoeiro e é preso (vídeo)

Homem se apresentou como policial e vestia camisa da instituição no momento em que foi detido


Fotos e vídeo: divulgação/Polícia Civil

Há cerca de um mês, a Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo) de Cachoeiro de Itapemirim recebeu denúncias de que um homem se passava por policial civil, circulando armado e uniformizado pelas ruas. A equipe iniciou as investigações e, nesta terça-feira (30), prendeu o suspeito. Eucimar Carvalho Mothe, de 51 anos, conhecido na região como Pastor Mazinho.

A partir das investigações, o delegado da Dipo, Rafael de Carvalho, solicitou um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, que foi expedido pela justiça. Na manhã desta terça-feira, os policiais, com o apoio da equipe da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC, cumpriram o mandado.

"Nós apuramos que ele usava roupas que imitavam o uniforme da Polícia Civil, inclusive camisas estampadas com o brasão, e andava armado. Quando nós chegamos à residência, o suspeito se apresentou como Policial Civil para a equipe, e estava vestindo uma camisa semelhante à da instituição", explicou o delegado.

Nas buscas, encontraram um revólver calibre 38, 14 munições, seis camisas imitando as da Polícia Civil, coldres, calças táticas e outros itens semelhantes ao uniforme. Eucimar Carvalho acabou preso em flagrante e encaminhado para a 7ª Delegacia Regional do município.

"No momento da prisão, ele declarou que tinha o sonho de ser policial, profissão exercida pelo pai. Até o momento, sabemos que ele usava a falsa identidade para obter trabalhos como segurança, mas estamos apurando se ele cometeu outros crimes. Se alguém foi vítima deste homem, deve procurar a delegacia ou fazer contato por meio do Disque-Denúncia 181", orientou o delegado.

Eucimar será autuado em flagrante por falsa identidade e porte ilegal de arma de uso restrito, pelo fato de o revólver estar com numeração raspada. Ele será encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro, onde ficará à disposição da justiça. O inquérito, que apura se outros crimes foram cometidos ainda está em andamento. As camisas apreendidas serão encaminhadas para a perícia.

 

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