O superintendente da Polícia Federal do Espírito Santo (PF/ES), Eugênio Ricas, esteve em Cachoeiro de Itapemirim nesta semana para se reunir com cerca de 70 empresários do setor de rochas ornamentais e orientá-los quanto a medidas para evitar que suas empresas sejam utilizadas por quadrilhas especializadas no tráfico internacional de drogas.

No mês passado, a Polícia Civil (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Cachoeiro de Itapemirim, apreendeu aproximadamente 350 de cocaína pura, que seriam enviados para a Bélgica em meio a um carregamento de chapas de granito. O flagrante ocorreu no momento em que o entorpecente era descarregado de uma carreta bi trem, na localidade de Morro Grande. Três pessoas foram presas.

"O setor de rochas gera muito emprego e renda para o Espírito Santo. É importante atuarmos na prevenção, para não precisarmos atuar de forma repressiva. O melhor caminho será sempre a disseminação de uma cultura de integridade", afirmou Eugênio Ricas.

Em resumo, Ricas apontou cinco cuidados fundamentais para evitar que as empresas sejam envolvidas em crimes desse tipo. 

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1º - Treinar bem a equipe sobre a política da empresa

2º - Estar atento a situações anormais

3º - Ser fiel às boas práticas de mercado

4º - Não compactuar a irregularidades (administrativas, cíveis e criminais)

5º - Bem documentar as operações de venda e exportação

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O flagrante de outubro não foi o único. Em 2017, em situação muito semelhante, mais de meia tonelada de drogas foi encontrada dentro de um bloco de rocha, que também seria despachado para a Bélgica. 

"O Sindirochas reforça e prima pela atuação das empresas dentro da legalidade. Precisamos tomar todos os cuidados possíveis. Cada um fazendo a sua parte, cuida não apenas da imagem da sua empresa, mas contribui para preservar a reputação de todo arranjo produtivo", pontuou o presidente do Sindirochas, Ed Martins André.

O encontro, ocorrido na quarta-feira (3), foi realizado pelo sindicato