Roubo de joalheria: Uma mulher e dois homens são presos em Cachoeiro - Jornal Fato
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Roubo de joalheria: Uma mulher e dois homens são presos em Cachoeiro

Uma outra mulher, que também era alvo da operação, está foragida.


- Foto: Divulgação Polícia Civil.

Dois homens (23 e 32 anos) e uma mulher (35 anos) foram presos, na tarde desta quarta-feira (2), durante a deflagração da "Operação Condessa", relacionada ao roubo de uma joalheria no bairro Gilberto Machado, ocorrido em junho deste ano. O prejuízo do crime foi avaliado em R$ 500 mil, os principais itens levados pelos assaltantes foram joias confeccionadas em ouro. Uma outra mulher, que também era alvo da operação, está foragida.

Segundo informações da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC) de Cachoeiro, responsável pelo caso, o "repercutido crime de roubo cometido por quadrilha especializada, é composta tanto por delinquentes do Espírito Santo quanto do Rio de Janeiro".

Durante as investigações, que se iniciaram momentos após o crime, a equipe da DEIC juntou evidências, indícios e provas, para em seguida o Delegado Titular, Rafael Amaral Ferreira, representar pela prisão dos investigados. E já com a prisão decretada pela autoridade judiciária, policiais civis da DEIC, com o apoio da DHPP, DENARC, DIPO e ADM efetuaram os mandados nesta manhã.

As prisões foram efetivadas por volta das 6h, nos Bairros Aquidaban, Alto Novo Parque, Alto Independência e Distrito de Soturno.

Ainda de acordo com o delegado, "até o momento seis pessoas estão sob investigação, todas com suas prisões decretadas, sendo que cinco delas já estão presas. Contudo, nada impede novos indiciamentos e prisões, haja vista que os trabalhos investigativos prosseguem".

A identidade dos envolvidos não foram divulgados pela Polícia Civil porque o processo corre em segredo de Justiça.

 

Operação Condessa

O nome da "Operação" remete à Condessa de Barral e sua contemporaneidade com o célebre caso do "Escândalo das Joias", episódio ocorrido na segunda metade do século XIX, quando joias pertencentes à Imperatriz Tereza Cristina foram subtraídas, fato que abalou todo o Império, causando indignação até mesmo com a corrupção do Poder Judiciário da época, culminando na a evidente impunidade dos acusados pelo crime, o que motivou periodistas e literatos a iniciarem, por meio da imprensa da Corte, uma grande campanha contra a monarquia brasileira.

Diante do escândalo jornais republicanos passaram a dar alarde ao caso amoroso entre o Imperador e a Condessa de Barral - nascida em 1816 na Bahia, de nome Luísa Margarida de Barros Portugal, descendente de senhores de engenho do Brasil colonial, que após estudar na Europa, casou-se com um nobre francês e passou a integrar a corte do Rei Luís Filipe I. Voltou ao Brasil em 1856 com a missão de educar as princesas imperiais, mas acabou se apaixonando por Dom Pedro II. Até hoje, a Condessa do Barral é considerada como o grande amor do Imperador.

 

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